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Petrobras e volume baixo pesam e Bolsa tem 3ª queda; dólar vai a R$ 3,14

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um cenário de maior aversão a ativos de riscos e a queda de mais de 2% das ações da Petrobras pesaram sobre a Bolsa brasileira nesta sexta-feira (21). No mercado cambial, o dólar comercial voltou ao patamar de R$ 3,14, após ci

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.07.2017, 18:35:07 Editado em 21.07.2017, 18:35:07
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um cenário de maior aversão a ativos de riscos e a queda de mais de 2% das ações da Petrobras pesaram sobre a Bolsa brasileira nesta sexta-feira (21). No mercado cambial, o dólar comercial voltou ao patamar de R$ 3,14, após cinco baixas consecutivas.

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O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas do mercado brasileiro, fechou o dia com queda de 0,39%, para 64.684 pontos. Foi a terceira baixa seguida. Na semana, a Bolsa acumulou desvalorização de 1,15%, mas no mês o saldo ainda é positivo: alta de 2,84%.

O aumento da percepção de risco fez investidores correrem para o dólar, considerado um ativo seguro. O dólar comercial encerrou o dia com valorização de 0,47%, para R$ 3,143, quebrando uma série de cinco depreciações. Na semana, a queda acumulada foi de 1,35%.

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O dólar à vista, que fecha mais cedo, teve queda de 0,12%, para R$ 3,129. Na semana, a desvalorização somou 1,74%.

A moeda americana subiu depois de uma semana com forte fluxo de entrada de dólares pela oferta inicial de ações do Carrefour Brasil, que movimentou R$ 5,125 bilhões. A perspectiva de novos IPOs na Bolsa brasileira também colabora para o maior ingresso de recursos.

No exterior, o dólar ganhou força ante 17 das 31 principais divisas mundiais.

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O Banco Central deu sequência a sua atuação no mercado brasileiro e vendeu a oferta de 8.300 contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Assim, já rolou US$ 4,150 bilhões dos US$ 6,181 bilhões que vencem em agosto.

O aumento da percepção global de risco não alterou o CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil, que fechou estável a 211,26 pontos. O risco-país não sobe há 11 sessões. No mês, o CDS recua 12,8%.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados encerraram o dia com sinais mistos. Os contratos com vencimento em janeiro de 2018 subiram de 8,525% para 8,530%. O contrato para janeiro de 2019 passou de 8,340% para 8,400%. Contratos com vencimento mais curto, até dezembro deste ano, recuaram, assim como os que têm prazo mais longo, a partir de outubro de 2020.

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AÇÕES

O mau humor no exterior contagiou o mercado acionário brasileiro. Nos Estados Unidos e na Europa, os principais índices fecharam no vermelho, com resultados corporativos ruins pesando nos mercados.

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Aqui, a falta de notícias no cenário político e o período de férias dos investidores no Hemisfério Norte reduziram novamente os volumes negociados. "Como o volume estrangeiro é bastante relevante na Bolsa, e o investidor estrangeiro está de férias, fica difícil imaginar um volume expressivo de recursos vindo nas próximas semanas", afirma Ignácio Crespo, economista da Guide Investimentos.

Sem Brasília para movimentar o mercado, os investidores se ativeram a dados corporativos e ao mercado de commodities. Os papéis da Petrobras, por exemplo, recuaram mais de 2% afetados pela desvalorização do petróleo no exterior. O aumento de impostos cobrados sobre combustíveis também contribuiu para a queda das ações, pela percepção de que a gasolina perde competitividade em relação ao etanol.

As ações mais negociadas da estatal recuaram 3,13%, para R$ 12,69. As ações que dão direito a voto caíram 2,49%, a R$ 13,29.

Os preços do petróleo caíram cerca de 2,5% após consultoria projetar um aumento na produção da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em julho, apesar do compromisso do grupo de reduzir a produção da commodity.

No caso da Vale, as ações foram afetadas pela desvalorização de 1,34% dos preços do minério de ferro. Os papéis preferenciais da mineradora caíram 0,96%, para R$ 26,71. As ações ordinárias tiveram queda de 0,77%, para R$ 28,50.

No setor financeiro, as ações de bancos fecharam o dia com sinais mistos. Os papéis do Itaú Unibanco subiram 0,03%. As ações preferenciais do Bradesco caíram 0,41%, e as ordinárias fecharam estáveis.

As ações do Banco do Brasil caíram 0,78%, e as units —conjunto de ações— do Santander Brasil perderam 0,46%.

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