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ATUALIZADA - Senado aprova reforma trabalhista com folga após bloqueio da oposição

TALITA FERNANDES E LAÍS ALEGRETTI BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em sessão tumultuada que ficou suspensa por mais de sete horas, o Senado aprovou nesta terça (11) a ampla reforma da legislação trabalhista proposta pelo presidente Michel Temer, que altera mai

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.07.2017, 21:25:09 Editado em 11.07.2017, 21:25:09
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TALITA FERNANDES E LAÍS ALEGRETTI

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em sessão tumultuada que ficou suspensa por mais de sete horas, o Senado aprovou nesta terça (11) a ampla reforma da legislação trabalhista proposta pelo presidente Michel Temer, que altera mais de cem pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

O texto-base do projeto foi aprovado com folga, com 50 votos a favor e 26 contra. Até a publicação deste texto, o Senado ainda não terminara de analisar destaques apresentados pela oposição para tentar modificar a proposta.

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Se eles forem derrubados como esperava o governo, o projeto seguirá para a sanção do presidente. As novas normas entrarão em vigor 120 dias depois que a lei for assinada por Temer, que corre o risco de ser afastado do cargo em breve se a Câmara dos Deputados aceitar denúncia criminal apresentada contra ele.

A outra prioridade de Temer, a reforma da Previdência, está pronta para ser colocada em votação no plenário da Câmara, mas a crise política paralisou sua discussão.

A reforma trabalhista conta com o apoio do meio empresarial e é criticada pelos sindicatos dos trabalhadores. Ela dá força a acordos de patrões e empregados e abre caminho para tornar mais flexíveis os contratos de trabalho.

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Os defensores das medidas afirmam que elas são necessárias para modernizar uma legislação ultrapassada que inibe o desenvolvimento econômico. Os críticos dizem que as novas regras expõem os trabalhadores a riscos num momento em que o desemprego continua em alta e a economia do país tem dificuldades para sair da recessão.

A reforma também acaba com o imposto sindical obrigatório que sustenta os sindicatos, permite parcelar férias em três períodos e cria jornadas de trabalho mais flexíveis que as previstas em lei hoje.

CONFUSÃO

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A sessão desta terça teve início às 11h e foi suspensa depois que um grupo de senadoras oposicionistas ocupou a mesa diretora do plenário. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), apagou as luzes do plenário, e as senadoras almoçaram ali.

Eunício só reabriu os trabalhos às 18h30, diante de gritos e protestos da oposição, depois que elas aceitaram sair. O senador sentou-se inicialmente em uma cadeira na ponta da mesa e usou um microfone sem fio. Ao deixar os equipamentos de som desligados, ele queria evitar novas interrupções.

Eunício lamentou o episódio. "Estou profundamente chocado com o que estou vendo hoje", disse. "É a desmoralização da Casa", afirmou.

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