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Crise política faz Bolsa fechar semana no negativo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A crise política e a queda do petróleo impediram a recuperação da Bolsa brasileira nesta sexta-feira (7), apesar da alta dos principais índices nos Estados Unidos. Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados e primeiro n

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.07.2017, 18:05:03 Editado em 07.07.2017, 18:05:03
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A crise política e a queda do petróleo impediram a recuperação da Bolsa brasileira nesta sexta-feira (7), apesar da alta dos principais índices nos Estados Unidos.

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Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados e primeiro na linha de sucessão caso Michel Temer seja afastado, estaria se mobilizando para se sustentar na presidência da República. Pela manhã, Maia escreveu mensagem no Twitter sobre seu apoio às reformas, agenda cara aos investidores.

Desde que entrou no centro da crise política, Temer não conseguiu colocar em pauta todas as reformas prometidas e mesmo a trabalhista teria aprovação apertada no Senado, algo que desagrada o mercado financeiro.

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Nesta sexta, em Madri, o economista-chefe do Santander Brasil falou sobre a possível troca de governo como algo potencialmente positivo.

"Se houver uma mudança na Presidência que possa trazer mais segurança de aprovação das reformas, o mercado pode inclusive reagir de maneira positiva", diz. "Depende de como for feito, de qual vai ser o apoio, qual vai ser a diretriz, da forma como vai ser feito", afirmou.

O Ibovespa recuou 0,24%, a 62.322 pontos. O volume financeiro foi de R$ 6,752 bilhões. Na semana, a queda acumulada é de 0,92%. Apenas na segunda-feira (3) a Bolsa teve oscilação positiva.

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A Petrobras caiu quase 2% nesta sexta, acompanhando nova retração dos preços do petróleo. A companhia anunciou plano de desinvestimento no Paraguai, notícia que não foi suficiente para sustentar as ações da petroleira.

As ações preferenciais da estatal recuaram 1,97%, a R$ 11,93. Os papéis ordinários caíram 1,93%, para R$ 12,68.

As ações das empresas de celulose, fortemente dependentes das exportações, caíram mais de 2%, pressionadas pela queda do dólar ante o real.

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A Suzano cedeu 3,12%, a Fibria, 2,81% e a Klabin, 2,46%.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,44%, o S&P 500 ganhou 0,64% e Nasdaq, 1,04%.

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DÓLAR

A moeda americana recuou para o patamar de R$ 3,28.

Operador de uma corretora nacional afirmou que o mercado financeiro não está preocupado com a possível troca de presidente porque trabalha com a manutenção da equipe econômica caso Maia assuma a presidência.

O dólar à vista, referência para o mercado financeiro, caiu 0,77%, a R$ 3,2827. O dólar comercial cedeu 0,48%, a R$ 3,2850.

O CDS (Credit Default Swap), espécie de seguro contra calote do país, baixou 1,03%, a 242,255 pontos.

Os juros futuros terminaram o dia sem direção definida. O contrato para janeiro de 2018 saiu de 8,8% para 8,795%. O vencimento janeiro 2021 subiu de 9,96% para 10,03%.

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