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Mudança de governo pode ser positiva se Congresso se articular, diz economista

DANIELLE BRANT, ENVIADA ESPECIAL* MADRI, ESPANHA (FOLHAPRESS) - O mercado financeiro espera que o presidente Michel Temer se mantenha no cargo, mesmo com as incertezas políticas que ameaçam o peemedebista, mas uma eventual troca do governo pode ser positi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.07.2017, 09:30:20 Editado em 07.07.2017, 11:33:13
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DANIELLE BRANT, ENVIADA ESPECIAL*

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MADRI, ESPANHA (FOLHAPRESS) - O mercado financeiro espera que o presidente Michel Temer se mantenha no cargo, mesmo com as incertezas políticas que ameaçam o peemedebista, mas uma eventual troca do governo pode ser positiva se melhorar a articulação política no Congresso e aumentar a chance de aprovação das reformas.

A avaliação é de Maurício Molon, economista-chefe do banco Santander Brasil.

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Em meio a notícias de que o ex-deputado Eduardo Cunha pode implicar Temer em sua delação, volta a ganhar força a possibilidade de Rodrigo Maia (DEM-RJ) assumir a presidência.

"Se houver uma mudança na presidência que possa trazer mais segurança de aprovação das reformas, o mercado pode inclusive reagir de maneira positiva", diz. "Depende de como é feito, qual vai ser o apoio, qual vai ser a diretriz", afirmou.

A troca poderia eventualmente destravar a aprovação de reformas. "Se você tem uma mudança ou um apoio ainda maior e uma capacidade de convicção de articulação ainda maior pode ser positivo para o mercado e para a economia sim", ressaltou.

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Para ele, se houver um consenso no segundo semestre de um "executivo com capacidade, vontade e habilidade para fazer as reformas, teria um impacto positivo no preço [de ativos], sem dúvidas", complementou.

Segundo Molon, o mercado já projeta que as mudanças na Previdência fiquem para depois das eleições de 2018.

"Para os mercados, o importante é a perspectiva de que se aprovem as reformas. Esperávamos que avançassem em 2017, a reforma trabalhista sairá na semana que vem sem problemas. Mas a da previdência só deve ocorrer após 2018. Já precificamos o atraso na aprovação da reforma", afirmou.

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O banco prevê crescimento de 0,7% da economia brasileira em 2017 e de 3% no próximo ano.

Sobre as eleições do próximo ano, o economista-chefe do banco diz que ainda não é possível projetar um cenário.

"É muito cedo dizer que um candidato A ou B será eleito, pois muito vai acontecer ainda. Mas com recuperação econômica e convergência nas reformas, o país vai apoiar um candidato reformista."

*A jornalista viajou a convite do Santander Brasil

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