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Indústrias ativas caem de 333 mil para 325 mil em 2015, revela pesquisa

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A indústria brasileira encolheu e sofreu perdas em 2015 na comparação com 2014, segundo a PIA (Pesquisa Industrial Anual) 2015, divulgada nesta quarta-feira (28), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.06.2017, 11:00:08 Editado em 28.06.2017, 20:09:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A indústria brasileira encolheu e sofreu perdas em 2015 na comparação com 2014, segundo a PIA (Pesquisa Industrial Anual) 2015, divulgada nesta quarta-feira (28), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As informações são da Agência Brasil.

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O número de empresas ativas caiu de 333.739 para 325.277. O setor, que empregava 8,2 milhões de pessoas, perdeu 642.138 postos de trabalho em relação ao ano anterior, sobretudo, nas áreas de vestuário, fabricação de veículos e fabricação de máquinas e equipamentos.

As empresas do setor industrial tiveram receita líquida de vendas de R$ 2,8 trilhões, com uma média de R$ 8,6 milhões por companhia. O resultado foi liderado pelo desempenho das empresas com 500 ou mais pessoas ocupadas, que mantiveram a maior participação no total da indústria brasileira em 2015 frente a 2014.

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O valor da transformação industrial, valor bruto da produção menos o custo das operações industriais, em valores correntes, passou de R$ 1.113 bilhão para R$ 1.097 bilhão. A indústria de transformação exerceu contribuição negativa para a evolução do PIB (Produto Interno Bruto) trimestral com recuo de 4,7% em 2014 e queda de 10,4% em 2015.

Os investimentos na indústria caíram 13%, menos R$ 193,3 bilhões, especialmente nos setores de refinaria de petróleo, extração de petróleo e de minerais.

Ainda segundo a pesquisa do IBGE, diesel, carne bovina, automóveis e petróleo foram os quatro principais produtos industriais do país no período. A receita das vendas industriais em 2015 foi de R$ 2,16 trilhões. Em 2014, havia sido de 2,17 trilhões (valores nominais).

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Em termos de valor das vendas, os produtos que se destacaram em 2015 foram óleo diesel, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, automóveis de 1.500 a 3.000 cilindradas e óleos brutos de petróleo, que juntos geraram 9,9% da receita.

Os setores com as maiores participações nas vendas industriais foram produtos alimentícios (16,9%), coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (10,6%), produtos químicos (10,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (8,7%) e metalurgia (6,3%).

Dos 100 produtos com as maiores receitas, os três que mais ganharam participação no total das vendas industriais em relação a 2014 foram artigos de plástico para embalagens, ligas de alumínio em formas brutas e tubos flexíveis e tubos trefilados de ferro e aço. Os três produtos que mais perderam participação foram caminhão-trator para reboques, veículos para transporte de mercadorias e tratores agrícolas.

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REGIÕES BRASILEIRAS

Em 2015, na Região Norte, os três produtos com mais participação de receita de vendas industriais foram minério de ferro e seus concentrados, em bruto ou beneficiados (9,5%), televisores (6,2%) e preparações em xarope para elaboração de bebidas (6%).

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No Nordeste, óleo diesel (6,3%), automóveis de 1.500 a 3.000 cilindradas (3,6%) e óleo combustíveis (3,5%). No Sudeste, os três líderes foram óleo diesel (3,7%), óleos brutos de petróleo (3,3%) e automóveis de 1500 a 3000 cilindradas (2,3%).

Na Região Sul, estavam na liderança o óleo diesel (3,8%), as carnes e miudezas de aves congeladas (3,2%) e os automóveis com menos de 1000 cilindradas (2,3%).

No Centro-Oeste, os destaques ficaram com carnes de bovinos frescas ou refrigeradas (14%), tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja (9,1%) e álcool etílico (etanol) (8,7%).

O Rio de Janeiro possuía a maior remuneração para empregados e patrões no setor industrial do Brasil em 2015, com R$ 62.774,77 de média anual. A Região Sudeste concentrava o maior número de empresas industriais (49%), representando 55% da receita na área do país.

Os pagamentos anuais aos trabalhadores das indústrias no Distrito Federal aumentaram de R$ 27.204,19 para R$ 28.373,73, e a capital da República continua tendo a melhor remuneração para os trabalhadores do Centro-Oeste.

O aumento salarial, no entanto, foi acompanhado pelo fechamento de 7% das indústrias, enquanto quase 4% dos trabalhadores perderam empregos na área. A maior receita industrial do Brasil é de São Paulo com valor líquido aproximado de R$ 919 bilhões.

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