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Chefe da Eletrobras fica no cargo e diz que empresa precisa mudar cultura

NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Depois da polêmica provocada pelo vazamento de conversa na qual diz que Eletrobras tem empregados vagabundos e inúteis, o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr, diz que fica no cargo e que eficiência é

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.06.2017, 12:05:08 Editado em 26.06.2017, 15:21:05
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NICOLA PAMPLONA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Depois da polêmica provocada pelo vazamento de conversa na qual diz que Eletrobras tem empregados vagabundos e inúteis, o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr, diz que fica no cargo e que eficiência é o principal desafio da empresa.

"É preciso mudar a cultura dessa empresa por uma cultura de eficiência operacional, disciplina financeira e governança corporativa", afirmou o executivo, em entrevista concedida nesta segunda (26) para comentar as declarações polêmicas.

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Na última quinta (22) foram divulgadas gravações de conversa de Ferreira Jr com sindicalistas, na qual ele diz defende um plano de corte de pessoal dizendo que 40% dos gestores da empresa são "vagabundos".

"É óbvio que generalização que fiz foi equivocada e já me desculpei aos funcionários, mas a gente tem uma agenda a enfrentar. Essa empresa precisa enfrentar os seus desafios", disse ele nesta segunda (26).

O principal desafio, diz, é reverter o prejuízo operacional, provocado por custos superiores em R$ 3,816 bilhões ao que as tarifas podem remunerar.

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Ferreira Jr alegou que houve um problema de comunicação com empregados da empresa sobre as necessidades do ajuste na companhia. Mas disse que, apesar da polêmica, fica no cargo para tentar concluir um plano de resgate.

"Estamos precisando reduzir custos e preciso da ajuda dos gestores", afirmou. Após o vazamento interno da gravação, ele chegou a gravar um vídeo para se desculpar.

Na entrevista, o executivo reclamou de ter encontrado "atitudes complacentes" de chefes com empregados que não cumprem horários ou recebem benefícios indevidos.

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A gestão de Ferreira Jr. elaborou um plano com corte de pessoal e vendas de ativos, que vem enfrentando a resistência de sindicatos.

Neste momento, por exemplo, há um programa de aposentadoria incentivado em curso, com planos de atingir 2.500 pessoas -das quais 900 já aderiram- e a perspectiva de lançamento de um programa de demissão voluntária, para atingir outras 1.800 pessoas.

Além disso, a privatização de seis distribuidoras de energia, prevista para ocorrer ainda este ano, reduz o quadro de empregados em mais cerca 5 mil pessoas.

O plano prevê ainda a venda de ativos de geração, principalmente eólicas, e transmissão de eletricidade, com o objetivo de arrecadar recursos para reduzir o endividamento e economizar R$ 1 bilhão de anos com juros e amortizações.

"Estamos apresentando uma saída para a empresa e é natural que tenha embate, porque precisamos fazer muita coisa em pouco tempo. Mas só faremos isso com o apoio dos gestores", concluiu o executivo.

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