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Investimento cai mais uma vez e tem 14º trimestre consecutivo negativo

NICOLA PAMPLONA E MARIANA CARNEIRO RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Os números do PIB divulgados nesta quinta (1º) pelo IBGE mostram que o investimento seguiu o declínio iniciado no terceiro trimestre de 2013. São 14 trimestres seguidos de encolhimento.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.06.2017, 10:55:09 Editado em 05.06.2017, 19:15:38
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NICOLA PAMPLONA E MARIANA CARNEIRO

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Os números do PIB divulgados nesta quinta (1º) pelo IBGE mostram que o investimento seguiu o declínio iniciado no terceiro trimestre de 2013. São 14 trimestres seguidos de encolhimento.

Desde que iniciou a queda, o investimento já caiu quase 30%.

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No primeiro trimestre de 2017, ante o quarto de 2016, a queda do investimento foi de 1,6%, repetindo mesmo recuo do trimestre anterior.

Em meio à recessão, que reduziu a demanda, as empresas viram menos necessidade de investir em novas máquinas ou abrir frentes de produção. Além disso, praticamente todas as grandes construtoras estão envolvidas em escândalos de corrupção, o que contribuiu para paralisar suas atividades.

Assim, a taxa de investimento recuou a 15,7% do PIB no primeiro trimestre do ano. No quarto trimestre, ela estava em 16,8%. A taxa cai desde o primeiro trimestre de 2014.

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A queda da taxa é preocupante porque, embora esperada, a queda dos investimentos limita a capacidade de o país crescer no futuro.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o investimento recuou 3,7%.

Rebeca Palis, gerente de contas nacionais do IBGE, observou que a construção civil segue com desempenho negativo na comparação anual (-6,3%) e houve queda de 20% na importação de máquinas e equipamentos, ante o primeiro trimestre do ano anterior.

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A taxa de poupança, porém, subiu. Foi o primeiro avanço desde o início de 2012.

Após chegar ao piso de 13,9% no quarto trimestre do ano passado, a taxa de poupança subiu para 15,6% do PIB.

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INDÚSTRIA

A recuperação da indústria, que subiu 0,9% no primeiro trimestre, foi puxada principalmente pelo crescimento da produção de energia, de petróleo e de minério.

De acordo com o IBGE, a indústria de produção e distribuição de gás, água e esgoto cresceu 3,3% no trimestre. Já a indústria extrativa teve ata de 1,7%. O quarto segmento industrial, a construção, cresceu 0,5%.

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Esses segmentos saíram na frente da indústria de transformação, cuja expansão foi de 0,9% na comparação com o trimestre anterior.

"Tanto o petróleo quanto o minério de ferro estão com preços internacionais favoráveis", diz Palis.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a indústria extrativa mineral teve alta de 9,7% puxada pelo crescimento da produção de petróleo e minério de ferro.

Nesta comparação, a indústria de transformação caiu 1,1% -com destaque para o mau desempenho dos segmentos de combustíveis, móveis e outros equipamentos de transportes, como embarcações e aeronaves e construção.

Este foi o primeiro trimestre desde o início da recessão que a indústria teve um desempenho mais positivo do que os serviços. A indústria mergulhou antes na recessão, em 2014. Já os serviços só entraram em terreno negativo em 2015.

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