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ATUALIZADA - Em dia volátil, dólar fecha a R$ 3,28 e Bolsa termina perto da estabilidade

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A falta de clareza sobre os próximos passos em relação às reformas e ao governo fez a quinta-feira (25) ser marcada pelo sobe e desce nos mercados de câmbio e Bolsa. Apesar da volatilidade do pregão, o dólar e o Ibovespa fecha

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.05.2017, 18:20:08 Editado em 25.05.2017, 18:20:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A falta de clareza sobre os próximos passos em relação às reformas e ao governo fez a quinta-feira (25) ser marcada pelo sobe e desce nos mercados de câmbio e Bolsa. Apesar da volatilidade do pregão, o dólar e o Ibovespa fecharam o dia praticamente no zero a zero.

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O dólar comercial terminou o dia com leve alta de 0,09%, para R$ 3,284. O dólar à vista, que fecha mais cedo, subiu 0,45%, para R$ 3,294.

Na Bolsa, o Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas do mercado brasileiro, encerrou o dia com leve queda de 0,05%, para 63.226 pontos.

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Um dia depois das manifestações em Brasília que deixaram 49 feridos, a falta de notícias deu o tom do pregão.

Nos bastidores, fala-se de articulações para substituir o presidente Michel Temer. As conversas teriam evoluído e envolveriam diretamente três ex-presidentes da República: Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e José Sarney.

"Essa falta de notícia significa que Brasília está pegando fogo, que o pessoal deve estar articulando alguma coisa muito forte. Por enquanto, é negociação de bastidor, o que não injeta confiança nos investidores. É um retrato de como o mercado deve se comportar nos próximos dias", afirma Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora.

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As ações da JBS se destacaram no pregão, com alta de 22,54%, impulsionadas por informações de que a empresa estaria tentando vender ativos no mercado. Desde que o escândalo das delações veio à tona, na quarta-feira passada (18), as ações da empresa acumulam desvalorização de 13,6%. No auge da crise, entre quarta e segunda-feira, a queda somava 37%.

Outras ações do setor de alimentos processados também se destacaram no dia. Os papéis da BRF avançaram 2,73%, e as ações da Marfrig se valorizaram 0,48%. As ações da Minerva avançaram 4,31%.

AÇÕES

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As ações da Petrobras encerraram o dia em baixa, com a desvalorização de mais de 5% nos preços do petróleo mesmo após a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) decidir estender os cortes de produção por nove meses. Parte dos analistas vê o mercado frustrado diante de expectativas de uma redução mais acentuada e por período mais longo.

Os papéis mais negociados da estatal recuaram 1,43%, para R$ 13,74. As ações com direito a voto perderam 2,36%, para R$ 14,46.

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As ações da mineradora Vale subiram nesta sessão, embora os preços do minério de ferro tenham recuado 0,46%, no terceiro dia de queda. As ações mais negociadas da Vale subiram 0,58%, para R$ 26,18. As ações com direito a voto avançaram 0,65%, para R$ 27,70.

"A Vale tem apresentado um resultado surpreendentemente forte em relação ao Itaú e à Petrobras. Dos três principais papéis que compõem o Ibovespa, a Vale é o que demonstra um poder de compra significativamente superior ao de Petrobras e Itaú, isso em meio à falta de força na China e à queda nos preços do minério de ferro", ressalta Alexandre Wolwacz, sócio-fundador do Grupo L&S.

No setor financeiro, a maioria dos papéis de bancos fechou o dia em baixa. As ações do Itaú Unibanco caíram 1,88%, os papéis preferenciais do Bradesco recuaram 0,69% e os ordinários, 0,07%. As ações do Banco do Brasil subiram 0,40%, enquanto as units —conjunto de ações— do Santander Brasil perderam 2,64%.

DÓLAR

A instabilidade no mercado de câmbio fez o dólar variar de R$ 3,26 a R$ 3,29 nesta quinta-feira. No exterior, a moeda americana perdeu força ante 26 das 31 principais divisas do mundo.

O Banco Central deu sequência às intervenções diárias no mercado de câmbio e vendeu 8.000 contratos de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). O BC já rolou US$ 3,2 bilhões do total de US$ 4,435 bilhões de contratos que vencem em junho.

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