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ATUALIZADA - Incerteza política volta a pesar nos mercados e Bolsa cai 1,5%; dólar sobe

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A indefinição política provocada pelas alegações envolvendo o presidente Michel Temer e pela avaliação de que o peemedebista perdeu o apoio necessário para aprovar as reformas voltou a pesar nos mercados nesta segunda-feira (2

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.05.2017, 18:25:03 Editado em 22.05.2017, 18:25:04
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A indefinição política provocada pelas alegações envolvendo o presidente Michel Temer e pela avaliação de que o peemedebista perdeu o apoio necessário para aprovar as reformas voltou a pesar nos mercados nesta segunda-feira (22).

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A Bolsa brasileira, que havia esboçado recuperação na sexta-feira (19) com a percepção de que os áudios gravados pelo empresário Joesley Batista com Temer não eram conclusivos, voltou a cair nesta segunda.

O Ibovespa, que reúne as ações mais negociadas do mercado brasileiro, caiu 1,54%, para 61.673 pontos.

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No mercado cambial, o dólar comercial fechou em alta de 0,64%, para R$ 3,278. O dólar à vista teve avanço de 0,16%, para R$ 3,293.

Os mercados brasileiros tiveram outro dia de aumento da percepção de risco, após o presidente Michel Temer afirmar que renunciar seria uma admissão de culpa. Ele desafiou seus opositores: "Se quiserem, me derrubem".

Analistas do mercado temem que o presidente tenha perdido a base de apoio necessária para passar a reforma da Previdência, considerada crucial para equilibrar as contas públicas.

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"À medida em que, com mais essa turbulência política, começa a se materializar uma perspectiva de adiamento das reformas, o mercado passa a rever as expectativas e fica claro que o país está se afastando de um equilíbrio fiscal", afirma Renan Silva, estrategista-chefe da BullMark, empresa de assessoria financeira.

Nesta segunda, o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) admitiu que o cronograma da reforma deve sofrer atrasos, mas que a proposta passará mesmo se Temer não seguir no comando do país.

No entanto, isso não minimizou a percepção de risco do país. O CDS (credit default swap) do Brasil, espécie de seguro contra calote, teve alta de 0,62%, para 248,6 pontos. "O mercado já busca proteção no dólar e nos juros futuros para uma possível deterioração das condições do país. Isso afeta a Bolsa de valores, que opera com bastante volatilidade, e gera saída de recursos do Brasil", ressalta Silva.

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No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados, com vencimento em julho próximo, recuaram de 10,544% para 10,530%. Os contratos com vencimentos mais longos subiram. O de janeiro de 2018 avançou de 9,670% para 9,730%.

Para tentar conter a valorização do dólar e dar proteção a empresas que precisam, o Banco Central aumentou sua intervenção e vendeu 40 mil contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro).

O BC também vendeu todos os 8.000 contratos para a rolagem dos swaps que vencem em junho, que totalizam US$ 4,435 bilhões. Faltam ainda rolar US$ 2,435 bilhões desse total.

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