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Bolsa brasileira recua 0,9% com indefinição de votação da Previdência

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira fechou em baixa de quase 1% nesta quarta-feira (3), em meio à indefinição sobre a votação da reforma da Previdência em comissão especial da Câmara dos Deputados. Já o dólar oscilou durante a sessão e fechou

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.05.2017, 18:10:10 Editado em 03.05.2017, 18:10:12
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira fechou em baixa de quase 1% nesta quarta-feira (3), em meio à indefinição sobre a votação da reforma da Previdência em comissão especial da Câmara dos Deputados. Já o dólar oscilou durante a sessão e fechou perto de R$ 3,16, com as atenções voltadas à decisão de política monetária do banco central americano.

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O Ibovespa, principal índice do mercado acionário local, recuou 0,94%, para 66.093 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 8,6 bilhões, pouco acima da média diária do ano, que é de R$ 8,07 bilhões.

A indefinição em torno da votação da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara deu a tônica do dia e causou preocupação entre os investidores. Durante a sessão, o relator do projeto, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), voltou atrás das concessões que havia feito a agentes penitenciários e que poderiam diminuir a meta de economia do governo.

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O encaminhamento da votação só começou por volta de 17h, perto do fechamento do mercado financeiro.

Dentro do Ibovespa, a forte queda das ações da mineradora Vale pesou sobre o índice. As ações mais negociadas da Vale caíram 5,36%, para R$ 25,41. Os papéis com direito a voto recuaram 6,20%, para R$ 26,32. Segundo Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora, a desvalorização ocorreu em linha com a queda dos papéis de mineradoras no mercado internacional.

"Por arbitragem, a Vale acompanhou a queda das mineradoras do mundo. Ao longo da sessão, acompanhamos o fluxo do cenário internacional, mas depois do Fed voltamos as atenções mais para a votação da Previdência", diz. O preço do minério de ferro fechou em baixa de 0,06%.

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As ações de bancos também caíram nesta sessão, revertendo parte dos ganhos de pregões anteriores. Os papéis do Itaú Unibanco fecharam em baixa de 1,65%, após seis sessões seguidas de altas. O banco viu seu lucro subir quase 20% no primeiro trimestre, para R$ 6,17 bilhões.

As ações mais negociadas do Bradesco caíram 0,13%, e as ordinárias se desvalorizaram 1,08%. As ações do Banco do Brasil tiveram queda de 0,32%, e as units - conjunto de ações - do Santander Brasil recuaram 4,30%.

Na contramão do índice, os papéis da Petrobras subiram. As ações mais negociadas se valorizaram 1,22%, para R$ 14,16. Os papéis com direito a voto avançaram 0,63%, para R$ 14,45.

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DÓLAR

O dólar comercial, após oscilar durante a sessão à espera da decisão de política monetária do banco central americano, subiu 0,15%, para R$ 3,159. O dólar à vista, que fecha mais cedo, caiu 0,62%, para R$ 3,150.

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Do lado do Federal Reserve (Fed, banco central americano), nenhuma novidade. A autoridade monetária manteve os juros nos Estados Unidos na faixa entre 0,75% e 1%, e jogou a expectativa de aumento da taxa para a reunião de junho do comitê de política monetária.

No comunicado, o Fed minimizou o crescimento econômico fraco no primeiro trimestre - o PIB dos EUA cresceu 0,7% - e ressaltou a força do mercado de trabalho.

As autoridades do banco central americano aguardam mais dados antes de adotar medidas para elevar os juros e querem ter mais clareza sobre o volume e escopo dos cortes de impostos, gastos de infraestrutura e mudanças regulatórias que a administração Trump conseguirá aprovar no Congresso.

"Foi um dia de muita expectativa e pouca novidade. O que veio de notícias do comitê de política monetária do Fed não agitou o mercado. O dólar deve ficar na faixa entre R$ 3,10 e R$ 3,20, girando em torno de expectativa", diz Felipe Pellegrini, gerente de tesouraria do grupo Confidence.

O Banco Central não fez intervenção no mercado de câmbio. Em junho, vencem US$ 4,435 bilhões em swap cambial tradicional (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro).

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