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ATUALIZADA - Presidente da comissão da Previdência marca votação para esta quarta

LAÍS ALEGRETTI, DANIEL CARVALHO E GUSTAVO URIBE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da comissão que analisa a reforma da Previdência, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), afirmou nesta terça-feira (2) que a votação da proposta será nesta quarta-feira (3)

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.05.2017, 17:25:02 Editado em 02.05.2017, 17:25:06
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LAÍS ALEGRETTI, DANIEL CARVALHO E GUSTAVO URIBE

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da comissão que analisa a reforma da Previdência, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), afirmou nesta terça-feira (2) que a votação da proposta será nesta quarta-feira (3) e disse ter certeza de que o governo conseguirá aprovar o texto no colegiado.

Marun não descartou a possibilidade de o relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia, (PPS-BA), fazer ajustes no texto apresentado em abril. "A base do texto é a mesma. Pode ser que nesse meio tempo se evidencia que alguma situação passou desapercebida pelo relator e ele tem a prerrogativa de ajustar o texto", afirmou.

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Pouco tempo depois, o relator declarou que não iria alterar nada em seu texto até esta quarta. Apesar disso, um interlocutor do governo afirmou que pode ocorrer mudança até o momento da votação. Uma possibilidade, segundo ele, é a inclusão de policiais legislativos nas regras estabelecidas para os demais policiais tratados na proposta.

Apesar da pressão de líderes aliados do governo para o adiamento da votação, Marun disse que não existe motivo para postergar. "Temos absoluta segurança de maioria consistente na comissão. [...] Eu sei que vamos vencer. Gostaria de ter uma votação com 22 votos", disse.

O governo tomou a decisão de votar nesta semana justamente para evitar a pressão em cima de Maia. "Pressão sempre vai haver", disse o relator à reportagem antes de pegar um desvio para não passar pelo "corredor polonês" feito por servidores da Câmara na entrada do plenário onde ocorre a reunião da comissão da reforma da Previdência.

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Ciente de que não tem os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara, o governo avaliava a possibilidade de adiar a votação da proposta na comissão especial que trata do assunto.

Aprovado na comissão, o relatório só pode ser alterado por emendas em plenário. Por isso, a ideia do governo é aprovar o texto –aliados estimam ter 23 votos a favor na comissão– e esperar mais alguns dias para ter segurança de levá-lo ao plenário da Câmara. A expectativa do Planalto é ter 320 votos.

O Palácio do Planalto acredita ser possível conseguir o total até a última semana de maio, possibilitando a votação em plenário na primeira semana de junho.

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Além do risco de mudanças no relatório, o governo de Michel Temer avaliou que, com um texto final definido, fica mais fácil conseguir votos adicionais para a proposta, já que há parlamentares governistas que ainda receiam a possibilidade de recuos nas flexibilizações realizadas.

O presidente da comissão defendeu a aprovação do texto nesta semana para que o conteúdo do relatório de Maia se torne algo "concreto". "Para que o esclarecimento aconteça, o ideal é que se faça em cima de um texto já aprovado, não baseado em hipótese", disse.

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Marun disse não saber se haverá alterações na composição da comissão, mas afirmou que os partidos do governo "sabem que estão diante de uma questão basilar para o governo".

"É um projeto fundamental e imprescindível para o sucesso do governo e é natural que partidos da base queiram estar representados na comissão em conformidade com esse compromisso com o país e o governo", afirmou.

Questionado sobre a medida do Planalto de cortar indicações de aliados que estiverem se posicionando contra o governo, Marun disse que "é natural que quem é governo tenha que agir como governo".

Marun disse que a votação do texto pode ser concluída ainda na quarta-feira. "A ideia é começar 9h30 e seguirmos até a conclusão do processo", disse. Na reunião desta terça, a comissão deve encerrar a discussão do relatório de Maia.

Antes de entrar na sala da comissão, nesta terça-feira, Marun foi abordado por servidores da Câmara dos Deputados, que gritaram "A Previdência é nossa". O deputado respondeu: "Tem gente que pensa que a previdência é deles, mas a Previdência é de todos".

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