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Após protestos, Temer diz que reforma trabalhista sofre incompreensão

FLÁVIO FERREIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dois dias depois de protestos realizados em 130 cidades do país, o presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse que a reforma trabalhista defendida pelo seu governo sofre "incompreensões, objeções e cont

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.04.2017, 13:55:08 Editado em 30.04.2017, 13:55:09
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FLÁVIO FERREIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dois dias depois de protestos realizados em 130 cidades do país, o presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse que a reforma trabalhista defendida pelo seu governo sofre "incompreensões, objeções e contestações", mas esse fato é típico da democracia no Brasil.

"O brasileiro é naturalmente um povo otimista. Aconteça o que acontecer, haja protestos, não haja protestos, o Brasil continua e continuará a trabalhar", afirmou Temer em discurso na cerimônia de inauguração da Japan House, espaço para promoção da cultura e dos negócios do Japão, em São Paulo, na manhã deste domingo (30).

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O tema da reforma trabalhista foi trazido ao evento em primeiro lugar pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no início de seu discurso.

"Saímos de um modelo estatutário de cima para baixo para um novo modelo de relações contratuais muito melhores neste momento do mundo e das relações e das questões do novo emprego", disse o governador.

Em seguida, durante sua fala, Temer agradeceu a Alckmin pelo elogio quanto ao tema e disse que a reforma trabalhista "gera, em um primeiro momento, naturalmente, incompreensões, objeções, contestações, mas que são típicas da democracia plena que nós vivemos no nosso país".

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Movimentos sociais e sindicais promoveram uma greve geral nesta sexta-feira (28) contra as reformas trabalhista e da Previdência, as quais o governo Temer batalha para aprovar no Congresso.

DATAFOLHA

Após os discursos, Temer e Alckmin deixaram o local sem atender aos pedidos de entrevista dos jornalistas.

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Abordado pela reportagem, o governador disse: "O João fala em nosso nome", em referência ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que também estava presente ao evento.

Quanto à pesquisa do Datafolha publicada pela Folha de S.Paulo neste domingo que indica um quadro negativo para eventuais candidaturas tucanas ao Palácio do Planalto em 2018, Doria disse que é muito cedo para fazer análises e projeções, e não é hora de tratar do assunto.

Indagado se o fato de ele ter índices melhores que Alckmin, seu padrinho político, não poderia atrapalhar sua relação com o governador, Doria afirmou que não há possibilidade de que isso aconteça.

"Hoje mesmo viemos juntos de Goiás para São Paulo, estivemos juntos ontem com o governador [de Goiás] Marconi Perillo (PSDB). Não há nada, absolutamente nada que possa abalar uma relação de 37 anos de amizade, de respeito e bom entendimento", disse Doria.

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