MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Área motivou propina a petistas, segundo delatores

BELA MEGALE E CAMILA MATTOSO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Nos depoimentos do acordo de colaboração da Odebrecht que se tornaram públicos, os donos da empresa Marcelo e Emílio Odebrecht relataram um suposto pagamento de propina relacionado ao aumento de uma

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 30.04.2017, 08:45:08 Editado em 30.04.2017, 08:45:10
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

BELA MEGALE E CAMILA MATTOSO

continua após publicidade

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Nos depoimentos do acordo de colaboração da Odebrecht que se tornaram públicos, os donos da empresa Marcelo e Emílio Odebrecht relataram um suposto pagamento de propina relacionado ao aumento de uma linha de crédito para obras em Angola junto ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

O fato narrado aconteceu, segundo os delatores, em 2010 e beneficiou integrantes do governo do ex-presidente Lula. A empresa queria usar o dinheiro para financiar contratos que tinham acertado no país. Os empreiteiros relataram que o valor liberado pelo governo brasileiro foi de US$ 1 bilhão após acerto de propina de US$ 36 milhões.

continua após publicidade

O dinheiro, dizem os delatores, foi repassado à conta "Italiano", atribuída ao ex-ministro Antônio Palocci, e parte dele foi usada na campanhas de Gleisi Hoffmann (PT-PR) em 2010 (Senado) e 2014 (governo do Paraná).

"O [então ministro] Paulo Bernardo, indicado pelo Lula para tratar disso, pediu para mim US$ 40 milhões para que a linha de crédito fosse para US$ 1 bilhão", contou Marcelo aos procuradores.

O empreiteiro relatou ainda que concordou com o pedido e combinou um abatimento do valor com Palocci - por causa de taxas operacionais. Assim, a propina acertada foi de US$ 36 milhões, na época cerca de R$ 64 milhões, segundo Marcelo, que está preso em Curitiba.

Gleisi e Bernardo negam as acusações. A defesa de Palocci vem negando que o codinome "Italiano" se refira ao ex-ministro.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "Área motivou propina a petistas, segundo delatores"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!