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Empresas minimizam impacto de greve geral em suas atividades

FILIPE OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apesar de dificuldades nos transportes e greves em setores variados nesta sexta-feira (28), marcado por protestos de entidades sindicais e movimentos sociais contra as reformas da Previdência e trabalhista do g

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.04.2017, 19:55:05 Editado em 28.04.2017, 19:55:07
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FILIPE OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apesar de dificuldades nos transportes e greves em setores variados nesta sexta-feira (28), marcado por protestos de entidades sindicais e movimentos sociais contra as reformas da Previdência e trabalhista do governo Michel Temer, empresas de diferentes setores ouvidas pela reportagem disseram ter tido um dia de expediente praticamente normal.

A Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) informou ter consultado sindicatos associados em todo o Estado e que a atividade se manteve normal.

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Em nota, a Petrobras disse que as paralisações não tiveram impactos significativos na produção e o abastecimento do mercado seguiu normalmente.

O banco Itaú afirmou em nota que a maior parte de suas agências funcionou normalmente, sem prejuízos para o atendimento aos clientes.

Companhias de tecnologia da informação disseram ter adotado esquema de trabalho remoto para compensar as dificuldades no transporte, o que permitiu um dia praticamente normal.

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A Totvs disse ter autorizado seus funcionários a trabalhar em "home-office" ou usar saldo de banco de horas para tirar um dia de folga. Mesmo assim, a companhia afirma que não sentiu impactos relevantes em suas operações, sem registrar paralisações em quaisquer departamentos ou equipes.

A Access, que possui 496 funcionários, afirmou via sua assessoria de imprensa ter registrado seis faltas durante o dia.

Por e-mail, a diretora de recursos humanos da empresa, Juliana Ferrari, informou que a companhia flexibilizou o horário de entrada dos funcionários e muitos chegaram às 6h, antes do horário comercial.

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A empresa ofereceu reembolso para todos os funcionários que vieram de carro. Quem deu carona para um colega recebeu o valor dobrado.

MONTADORAS

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O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC afirmou que 60 mil profissionais não foram ao trabalho nesta sexta, o que representa 90% da categoria.

Segundo a entidade, não houve produção em fábricas de empresas como Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz e Scania.

O setor, um dos mais afetados pela crise econômica, já vinha reduzindo as atividades, adotando jornadas de trabalho reduzidas e férias coletivas em suas fábricas como resposta ao excesso de estoques.

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A Scania informou que Decidiu suspender as atividades nesta sexta-feira para garantir a segurança de seus funcionários.

O dia não trabalhado será recuperado de acordo com o calendário da empresa, afirmou a companhia.

A Volkswagen informou que a interrupção da produção nas fábricas de Anchieta, São José dos Pinhais e São Carlos já eram previstas, pois a companhia aderiu ao PPE (Programa de Proteção ao Emprego, no qual a companhia garante a estabilidade do profissional em troca da redução temporária de jornada de trabalho e salários)

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Além disso, a unidade de Taubaté está em férias coletivas, segundo a empresa.

A General Motors, consultada, preferiu não se manifestar.

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A reportagem não conseguiu um retorno de Mercedes e Ford até o fechamento deste texto.

VAREJO

Afetadas pela falta de transporte público, que dificultou acesso de consumidores e funcionários às lojas, entidades do varejo se queixaram do impacto negativo para o setor causado pelas paralisações.

Segundo a FecomercioSP, o faturamento diário do varejo na capital paulista é de R$ 500 milhões por dia e, no Estado, R$ 1 bilhão.

A federação afirma que a movimentação financeira do dia foi comprometida, gerando mais preocupação e insegurança com relação à geração de renda e empregos enquanto o Brasil acumula três anos de recessão.

A entidade não divulgou estimativa das perdas provocadas pela greve..

Também citando prejuízos em meio à crise, Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, afirma que sindicatos agem contra interesse dos trabalhadores quando provocam perdas na economia no mesmo dia em que foram divulgados dados do IBGE dando conta de que o desemprego atinge 14 milhões de pessoas no Brasil.

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