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Governo aprova oferta de 12 novas áreas do pré-sal em leilões até 2019

NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) aprovou nesta terça (11) a oferta de 12 novas áreas do pré-sal em leilões até 2019. Considerando leilão já aprovado em dezembro, serão 16 oportunidades ofe

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.04.2017, 14:00:08 Editado em 11.04.2017, 14:00:10
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NICOLA PAMPLONA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) aprovou nesta terça (11) a oferta de 12 novas áreas do pré-sal em leilões até 2019. Considerando leilão já aprovado em dezembro, serão 16 oportunidades oferecidas ao mercado no período.

Na reunião, o CNPE aprovou ainda um calendário plurianual de oferta de áreas exploratórias, com a previsão de dez leilões até 2019, incluindo as áreas no pós-sal e em terra. Apenas em 2017, o governo espera arrecadar entre R$ 8,5 bilhões e R$ 9 bilhões com quatro rodadas.

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No pré-sal, serão quatro novas rodadas. Uma delas, a segunda rodada de licitações de partilha da produção, foi aprovada em dezembro de 2016 e terá quatro pedaços de reservas adjacentes a áreas concedidas no passado.

A primeira rodada deste tipo ocorreu em 2013, com a oferta da área de Libra, arrematada por um consórcio formado por Petrobras, Shell, Total e as chinesas CNOOC e CNPC.

Nesta terça, o CNPE confirmou a terceira, a quarta e a quinta rodadas, com até 12 novas áreas. A primeira será realizada ainda em 2017 e as duas outras, em 2018 e 2019.

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"São as melhores áreas exploratórias de todo o planeta", afirmou o diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Decio Oddone, para quem os leilões vão propiciar a retomada da atividade de exploração de petróleo no Brasil.

A terceira rodada terá as áreas Pau Brasil e Peroba, na Bacia de Santos, e Alto de Cabo Frio Oeste e Alto de Cabo Frio Central, no limite das bacias de Santos e Campos.

Para a quarta, em 2018, a ANP foi autorizada a estudar as áreas de Saturno, Três Marias e Uirapuru, na Bacia de Santos, e três blocos exploratórios na Bacia de Campos.

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Para a quinta, em 2019, a agência estuda oferecer as áreas de Aram, Sudeste de Lula, Sul e Sudoeste de Júpiter e Bumerangue, todas em Santos.

Oddone não quis informar qual o potencial de cada área, alegando preferir que o mercado faça suas projeções. Mas adiantou que todas têm potencial "para mais de bilhão de barris".

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"A exploração dessas áreas terá um impacto muito grande na economia nos próximos anos."

Além do pré-sal, serão realizados leilões anuais de áreas do pós-sal e de bacias maduras em terra entre 2017 e 2019.

A ANP prepara um road show internacional para apresentar as ofertas. "Queremos atrair empresas que ainda não estão no Brasil", disse o diretor-geral da agência.

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CONTEÚDO LOCAL

O CNPE confirmou também as novas regras de conteúdo local -compromisso contratual de compra de bens e serviços no Brasil- para o setor de petróleo, tema que gerou grande embate entre petroleiras e fabricantes.

O novo modelo reduz à metade os índices praticados no país.

Para blocos em mar, por exemplo, os concessionários terão que destinar 18% do investimento exploratório a fornecedores brasileiros.

Na etapa de desenvolvimento da produção, quando são instalados os equipamentos para extrair petróleo, o compromisso foi dividido em: 25% na construção de poços, 40% para equipamentos submarinos e 25% para plataformas.

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