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ATUALIZADA Ações da Petrobras sobem 5% com balanço e puxam Bolsa; dólar avança

EULINA OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apesar da fraqueza dos preços do petróleo no mercado internacional, as ações preferenciais da Petrobras encerraram com ganho de 5,08%, a R$ 13,66, e as ordinárias avançaram 3,28%, a R$ 14,15, nesta quarta-feira

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.03.2017, 18:11:00 Editado em 22.03.2017, 18:15:13
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EULINA OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apesar da fraqueza dos preços do petróleo no mercado internacional, as ações preferenciais da Petrobras encerraram com ganho de 5,08%, a R$ 13,66, e as ordinárias avançaram 3,28%, a R$ 14,15, nesta quarta-feira (22). Com isso, contribuíram para que o Ibovespa avançasse 0,86%, as 63.521,33 pontos, apesar do clima de cautela tanto no cenário interno quanto no externo.

Os papéis da estatal reagiram ao balanço de 2016 da companhia. Os analistas destacam o resultado operacional da empresa como um dos pontos positivos.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado foi de R$ 24,8 bilhões no quarto trimestre, alta de 11% sobre o terceiro trimestre. O número ficou 8,8% acima das estimativas de analistas consultados pela agência Bloomberg, cuja mediana era de R$ 22,8 bilhões.

Em 2016, o Ebitda somou R$ 88,7 bilhões, superior em 16% ao ano de 2015 e 12,3% maior que as expectativas do mercado, que eram de R$ 79 bilhões.

Celson Plácido, analista da XP Investimentos, ressalta a queda na alavancagem da empresa, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda. O indicador passou de 5,11 vezes no final de 2015 para 3,54 vezes em 2016.

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"Acredito que ninguém no mercado trabalhava com queda tão acentuada, mesmo os mais otimistas", escreve Plácido, em relatório. "A empresa segue a passos largos para entregar as 2,5 vezes de alavancagem no final de 2018. Diria que deve entregar esse índice antes do final de 2018."

BM&FBOVESPA

Também foram destaque de valorização nesta sessão as ações da BM&FBovespa, com ganho de 3,10%, depois que a fusão com a Cetip foi aprovada com restrições pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Os papéis da Cetip subiram 1,23%.

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Outros papéis também subiram, recuperando-se da forte queda de 2,93% do Ibovespa na véspera.

No setor financeiro, Banco do Brasil ON subiu 3,37%, com a melhora de recomendação do papel por analistas; Itaú Unibanco PN subiu 0,82%, Bradesco PN, +0,38%; e Santander unit, -1,58%.

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As ações da Vale subiram 1,23%, tanto PNA quanto ON, mesmo com a nova queda no preço do minério de ferro na China, após o tombo de mais de 8% da sessão anterior.

No cenário doméstico, pesava sobre os negócios o novo recuo do governo na proposta de reforma da Previdência. O presidente Michel Temer anunciou a retirada de servidores públicos estaduais e municipais da proposta que muda as regras de aposentadoria.

Para alguns analistas, no entanto, a medida não foi exatamente negativa. "O lado positivo é que o governo federal se desfaz de um peso para poder aprovar a proposta no Congresso e vai dividir com Estados e municípios a responsabilidade de reformar a Previdência", diz Ari Santos, gerente de renda variável da corretora H.Commcor.

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O mercado aguardava o anúncio, nesta quarta-feira, do contingenciamento (bloqueio) de recursos do Orçamento. Os temores são de um eventual aumento de impostos para compensar a queda na arrecadação.

No campo externo, persistiam as dúvidas em relação à capacidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de levar adiante seu plano de acelerar a economia com o aumento dos gastos públicos e cortes de impostos. Trump enfrenta resistências no Congresso para aprovar a mudança do sistema de saúde americano.

CÂMBIO E JUROS

Com o ambiente de cautela e maior aversão ao risco, o dólar comercial encerrou em leve alta de 0,22%, a R$ 3,0980.

Pela manhã, o Banco Central rolou mais 10 mil contratos de swap cambial que vencem em abril. A operação, equivalente à venda futura de dólares, totalizou US$ 500 milhões.

Os juros futuros negociados na BM&FBovespa acompanharam o movimento e também fecharam em alta.

O CDS (credit default swap) brasileiro de cinco anos, espécie de seguro contra calote e indicador de percepção de risco, subia 0,84%, aos 239 pontos.

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