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Uma das maiores incorporadoras do país, PDG pede recuperação judicial

RENATA AGOSTINI SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma das maiores incorporadoras do país, a PDG protocolou na noite desta quarta (22) na Justiça de São Paulo seu pedido de proteção contra dívidas de quase R$ 8 bilhões. Endividada e com sucessivos prejuízos, a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.02.2017, 19:11:14 Editado em 22.02.2017, 19:15:13
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RENATA AGOSTINI

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma das maiores incorporadoras do país, a PDG protocolou na noite desta quarta (22) na Justiça de São Paulo seu pedido de proteção contra dívidas de quase R$ 8 bilhões.

Endividada e com sucessivos prejuízos, a empresa tentara sem sucesso renegociar suas dívidas com bancos.

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O pedido de recuperação judicial foi, assim, a forma encontrada pela atual gestão para tentar salvar a PDG da falência.

Ele inclui a incorporadora e mais de 500 "sociedades de propósito específico", empresas criadas para comandar os empreendimentos erguidos pela PDG.

Caso o pleito seja aceito pela Justiça, a companhia terá dois meses para elaborar um plano de reestruturação de suas dívidas e apresentá-lo aos credores.

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A maior parte do que a PDG deve na praça está nas mãos de Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Votorantim.

A PDG nasceu em 2003 como uma área do banco Pactual (hoje BTG). Virou uma gigante do setor após a aquisição em série de rivais.

Com a compra de Goldfarb, CHL, Agre, Asa e LN, e um plano agressivo de lançamentos, chegou a ser a maior incorporadora da Bolsa brasileira, valendo mais de R$ 10 bilhões.

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Há quase dois anos, contudo, tenta renegociar com credores e ajustar sua operação, com corte de custos e demissão de funcionários.

TENTATIVAS

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Em 2015, já com problemas, a PDG anunciara a contratação do banco Rothschild para reestruturar sua dívida. Um acordo com os bancos foi fechado e a empresa começou a se desfazer de projetos.

Com a recessão prolongada, a incorporadora seguiu no prejuízo e o plano naufragou.

De janeiro a setembro de 2016 -último dado disponível-, foram quase R$ 1 bilhão em desistências de compradores que haviam financiado imóveis, os chamados distratos.

Com isso, as vendas líquidas, que excluem as desistências, ficaram em R$ 170 milhões, valor 64% inferior ao do mesmo período do ano passado.

No final do ano passado, a PDG passou por uma troca completa de comando e o conselho de administração foi inteiramente reformulado.

As mudanças são reflexo da chegada da RK Partners, de Ricardo Knoepfelmacher. A consultoria foi contratada para buscar uma solução para a companhia, que tem dívida bilionária e enfrenta queda nas vendas de imóveis e sucessivos prejuízos.

Especialista em reestruturação de empresas, Ricardo K, como é conhecido, foi responsável pela renegociação de dívidas da EBX, de Eike Batista.

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