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Banco Central confirma ritmo de queda e reduz taxa básica para 12,25%

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Banco Central confirmou a expectativa de analistas e reduziu nesta quarta-feira (22) em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros da economia, para 12,25% ao ano. A queda era esperada por 50 dos 51 analistas ouvidos pela

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.02.2017, 18:28:48 Editado em 22.02.2017, 18:30:04
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Banco Central confirmou a expectativa de analistas e reduziu nesta quarta-feira (22) em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros da economia, para 12,25% ao ano.

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A queda era esperada por 50 dos 51 analistas ouvidos pela agência internacional Bloomberg. Apenas um apostava em um corte maior, de 1 ponto percentual, o que levaria a Selic a 12% ao ano.

Foi a segunda redução de 0,75 ponto percentual, confirmando o ritmo de queda mais acentuada dos juros já apontado pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, anteriormente.

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A queda da Selic se ancora em dados que indicam que a inflação está convergindo para o centro da meta de 4,5% ao ano e com a atividade econômica demorando a demonstrar sinais de recuperação.

Nesta quarta-feira (22), a prévia da inflação atingiu o menor nível para o mês em cinco anos e se aproximou de 5% em 12 meses.

O IPCA-15 avançou 0,54% em fevereiro, acelerando em relação à alta de 0,31% de janeiro. No acumulado em 12 meses até fevereiro, o IPCA-15 subiu 5,02%, contra 5,94% em janeiro.

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"Os fatores que levaram a inflação para a meta no ultimo trimestre vão permanecer, não vejo como ter uma reversão desses fatores. A recessão brutal que o país enfrenta ajuda a segurar os preços", diz José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator.

Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, a inflação deve encerrar o ano a 4,43%. Para 2018, a expectativa é que o IPCA termine a 4,5% ao ano. Para a Selic, a expectativa é de, respectivamente, 9,5% e 9%.

A convergência da inflação para o centro da meta alimenta perspectivas de que o CMN (Conselho Monetário Nacional) vá reduzir, na reunião de junho, o centro da meta para a inflação. Há economistas que veem o centro em 3% ao ano.

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ATIVIDADE FRACA

Além da queda da inflação, a demora na recuperação da atividade econômica do país também deve dar munição para que o Banco Central sustente o ritmo de 0,75 ponto percentual na redução da Selic.

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Na última quinta-feira, o BC divulgou que seu indicador de atividade econômica recuou 4,5% no ano passado, no segundo ano seguido de retração da economia brasileira.

Na comparação mês a mês, houve queda em dezembro na comparação com novembro, de 0,26%, no dado dessazonalizado.

Para Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, o BC manterá o corte de 0,75 ponto percentual até o último trimestre deste ano, quando vai reavaliar o ciclo de afrouxamento monetário. Em 2018, Vieira vê quedas de 0,25 ponto percentual, principalmente se a meta de inflação mudar agora, na reunião de junho do CMN.

"Mas o BC vai monitorar riscos políticos e de o banco central americano começar um ciclo muito forte de elevação de juros nos Estados Unidos", ressalta.

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