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Comércio eletrônico registra menor avanço desde 2001

FILIPE OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em 2016, O varejo eletrônico brasileiro desacelerou e registrou seu ano de menor crescimento desde 2001, quando seu faturamento começou a ser monitorado pela consultoria Ebit, companhia do Grupo Buscapé especia

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.02.2017, 20:44:17 Editado em 16.02.2017, 20:45:04
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FILIPE OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em 2016, O varejo eletrônico brasileiro desacelerou e registrou seu ano de menor crescimento desde 2001, quando seu faturamento começou a ser monitorado pela consultoria Ebit, companhia do Grupo Buscapé especializada em informações do segmento.

No ano passado, o setor cresceu 7,4% (sem descontar a inflação, que foi de 6,29% no período), movimentando R$ 44,4 bilhões.

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Apesar de ter avançado em ano de recessão na economia, o crescimento é baixo se comparado com o dos anos anteriores (15% em 2015 e 24% em 2014). Com o resultado, o comércio eletrônico deixa o patamar de dois dígitos de expansão que vinha apresentando no decorrer dos anos.

De positivo, o setor viu aumentar em 22% o número de consumidores que fizeram ao menos uma compra pela internet, chegando ao patamar de 47,9 milhões de compradores.

O avanço foi impulsionado pelo maior acesso dos consumidores à internet via smartphone, diz Pedro Guasti, presidente da Ebit.

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Em 2016, 21,5% das compras pela internet foram feitas por dispositivos móveis (celulares e tablets). Em 2015, a participação desses aparelhos era de 12,5%.

A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE) aponta a tendência do ganho de importância desses aparelhos no acesso à rede.

Em 2015, 92,1% dos domicílios brasileiros acessaram a internet por meio do telefone celular, enquanto em 2014 o percentual havia sido de 80,4%.

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O número de pedidos ficou estável no ano passado em relação a 2015 -foram 106 milhões.

VANTAGEM

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Guasti afirma que, apesar da desaceleração, o resultado [e positivo quando leva-se em conta o desempenho do varejo nacional, incluindo lojas físicas, que registrou queda de 6,2% em 2016.

Segundo ele, o comércio eletrônico tem vantagens sobre o físico em momentos de crises por permitir aos consumidores a comparação rápida de preços entre vários lojistas e, com isso, permitir a descoberta de preços mais atrativos.

Para este ano, Guasti espera que uma melhora da economia (incluindo estabilização da inflação e redução da taxa básica de juros para menos de 10%) possibilite a retomada de parte do ritmo de crescimento do passado, com avanço de 12%.

METODOLOGIA

Para o estudo, a Ebit analisou dados de 5% das transações feitas em 7.000 lojas virtuais monitoradas pela companhia.

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