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ATUALIZADA - Ações da Vale disparam e Bolsa fecha no maior nível em quase 5 anos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As ações da mineradora Vale dispararam nesta segunda-feira (13) e levaram a Bolsa brasileira ao maior patamar em quase cinco anos, perto dos 67 mil pontos. O dólar fechou praticamente estável, cotado a R$ 3,11. O Ibovespa fec

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.02.2017, 19:58:32 Editado em 13.02.2017, 20:00:04
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As ações da mineradora Vale dispararam nesta segunda-feira (13) e levaram a Bolsa brasileira ao maior patamar em quase cinco anos, perto dos 67 mil pontos. O dólar fechou praticamente estável, cotado a R$ 3,11.

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O Ibovespa fechou em alta de 1,27%, para 66.967 pontos, o maior nível desde 20 de março de 2012. O volume financeiro da sessão foi de R$ 8,4 bilhões, acima da média diária do ano, que é de R$ 7,06 bilhões.

As ações da Vale foram as mais negociadas no pregão e dispararam mais de 6%, impulsionadas pelo avanço de 6,5% dos preços do minério de ferro -no quinto dia seguido de alta da commodity. Os papéis preferenciais da mineradora avançaram 6,79%, para R$ 33,35 -o maior valor desde 6 de novembro de 2013. As ações ordinárias subiram 9,18%, para R$ 35,81, o nível mais elevado desde 9 de dezembro de 2013.

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A Bradespar, acionista da mineradora, também se beneficiou da disparada e registrou a segunda maior alta do Ibovespa, com avanço de 7,66%.

"Vale e siderúrgicas têm um peso relevante no índice, mais de 10%, e acabaram puxando o Ibovespa, com o minério subindo para o maior patamar em quase três anos", afirma Samuel Torres, analista da Spinelli Corretora.

No ano, as ações da mineradora registram forte valorização. Os papéis preferenciais sobem quase 43% e os ordinários, cerca de 40%.

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As ações da Petrobras fecharam o dia em alta, ainda sob impacto do upgrade da agência de classificação de risco Standard & Poor's, anunciado na sexta-feira.

"Algumas casas importantes revisaram as recomendações de compra para a Petrobras e veio um fluxo externo para a empresa, o que ajudou as ações", afirma Thiago Souza, gestor de recursos da Mapfre Investimentos.

Os papéis preferenciais da estatal fecharam o dia em alta de 0,26%, para R$ 15,62. As ações ordinárias subiram 1,28%, para R$ 16,56. A alta ocorreu apesar da desvalorização dos preços do petróleo no exterior, afetados pela perspectiva de aumento da produção de petróleo nos Estados Unidos.

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Outro destaque do pregão foram as ações da BB Seguridade, que subiram após a empresa ter alta de 6% no seu lucro líquido no quarto trimestre na comparação anual, para R$ 1,074 bilhão. O resultado, embora em linha com o esperado pelo mercado, levou os papéis da companhia a subir 3,48%.

No setor financeiro, os papéis de bancos fecharam com sinais mistos. As ações do Itaú Unibanco caíram 0,47% e as ações ordinárias do Bradesco recuaram 0,16%. As ações preferenciais do banco tiveram alta de 0,28%, e os papéis do Banco do Brasil se valorizaram 0,64%.

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As units -conjunto de ações- do Santander Brasil fecharam em alta de 3,10%. Desde o início do mês, acumulam avanço de 13,6%.

DÓLAR

O dólar fechou em leve alta em relação ao real, cotado a R$ 3,11.

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O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve alta de 0,07%, para R$ 3,114. O dólar comercial fechou com avanço de 0,03%, para R$ 3,110.

"O mercado nesse último mês está se mantendo estável, não passa do piso de R$ 3,10. Essa baixa cotação acaba atraindo compradores, o que faz com que haja uma pressão de alta em alguns momentos, mas depois retorna para esse patamar", afirma Tarcisio Rodrigues, diretor de câmbio do Banco Paulista.

A entrada de recursos de captações internacionais vista na semana passada já está no preço do dólar, avalia o especialista. Para ele, o Banco Central não deve rolar os contratos de swap cambial que vencem em março, pela leitura de que o mercado não precisa de proteção contra volatilidade atualmente.

No mercado de juros futuros, os DIs fecharam com sinais opostos nesta segunda. O contrato com vencimento em abril de 2017 recuou de 12,304% para 12,285%. O DI com vencimento em janeiro de 2018 caiu de 10,665% para 10,655%. O contrato com vencimento em janeiro de 2021 teve queda de 10,260% para 10,240%.

O CDS (credit default swap) de cinco anos brasileiro, espécie de seguro contra calote e termômetro de risco, caiu 4,79%, para 217,064 pontos.

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