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Com paralisação na PM, deputados do Rio adiam votação de venda da Cedae

NICOLA PAMPLONA E LUCAS VETTORAZZO RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) anunciou nesta segunda (13) a suspensão da sessão que votaria projeto de privatização da Cedae (Companhia Estadual e Água e Esgoto), pr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.02.2017, 18:51:54 Editado em 13.02.2017, 18:55:03
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NICOLA PAMPLONA E LUCAS VETTORAZZO

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) anunciou nesta segunda (13) a suspensão da sessão que votaria projeto de privatização da Cedae (Companhia Estadual e Água e Esgoto), prevista para esta terça (14).

A presidência da Casa não informou o motivo da decisão, mas a reportagem apurou que foi tomada diante dos problemas no patrulhamento da cidade provocados pela mobilização de mulheres de policiais.

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"Não faz sentido retirarmos policiais do patrulhamento de outras áreas para proteger a Alerj", disse um deputado da base do governo.

A proposta de votação da Alerj tem gerado violentos protestos de servidores do Rio e o patrulhamento já vem sofrendo impactos dos bloqueios feitos desde sexta (10) por mulheres de policiais nas portas dos batalhões.

Nesta segunda, o governo Luiz Fernando Pezão fechou acordo com o Ministério da Defesa para que as Forças Armadas ajudem no patrulhamento do Estado.

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Além disso, a votação também não teria efeito prático no caixa do governo após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de não conceder a antecipação de efeitos do pacote de socorro negociado com a União.

O projeto de privatização da Cedae é uma das principais medidas do plano de reequilíbrio financeiro anunciado no início do ano por Pezão. Com sua aprovação, o governo espera tomar um empréstimo de R$ 3,5 bilhões, usando como garantia as ações da empresa.

O dinheiro seria usado para acertar salários atrasados. Na sexta, em uma tentativa de conter o movimento das mulheres de policiais, o secretário de Segurança Pública, Roberto Sá, disse que os recursos poderiam ser usados para pagar 13ª salário e bonificações da área de segurança.

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Embora a Cedae tenha sido retirada da pauta desta terça, movimentos de servidores mantiveram manifestação programada para ocorrer na porta da Alerj.

"Claramente é uma jogada para desarticular e desgastar o movimento dos trabalhadores. Por isso, vamos comparecer em peso para mostrar o quanto estamos mobilizados contra os ataques do governo", disse o Sindicato dos Trabalhadores de Água e Esgoto, em nota distribuída nesta segunda (13).

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