RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Servidores públicos do Estado do Rio voltaram a se manifestar, na tarde desta quinta-feira (9), contra as medidas de ajuste fiscal.
O governo do Rio fechou acordo com a União pacote de medidas para aliviar as contas públicas.
O acordo permitiria ao Estado deixar de pagar por três anos os juros da dívida que tem com a União.
Em troca, o governo se compromete a passar na assembleia legislativa diversas medidas, entre elas a venda da Cedae, a companhia de águas e esgoto do Estado e o aumento do desconto previdenciário dos servidores.
A medida prevê aumento de 11% para 14% e mais, ao longo de três anos, de uma outra alíquota de 8%. Na prática, os servidores terão descontos que chegam a 21% na folha salarial.
A medida encontra forte resistência dos servidores, que são contra também a privatização da Cedae.
A venda da Cedae foi acertada com a União. A ideia é que ela seja feita por meio de duas operações.
O estado se compromete a alienar as ações da empresa em troca da possibilidade de o Rio tomar um empréstimo de R$ 3,5 bilhões.
Os deputados se reuniram nesta quinta para avaliar a venda. Inicialmente a sessão estava prevista para às 15h. O presidente da Alerj (Assembleia do Rio de Janeiro), Jorge Picciani (PMDB), adiou a análise do projeto para as 19h desta quinta.
Enquanto isso, servidores de cerca de 40 sindicatos se manifestam em frente a Alerj, no centro do Rio.
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