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Bolsa sobe quase 2% na contramão do exterior; dólar recua a R$ 3,17

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira ignorou o movimento internacional e registrou forte alta nesta segunda-feira (23), impulsionada por mais um pregão de ganhos nas ações da Vale. O dólar, no entanto, seguiu a tendência de desvalorização em re

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.01.2017, 19:10:32 Editado em 23.01.2017, 19:15:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira ignorou o movimento internacional e registrou forte alta nesta segunda-feira (23), impulsionada por mais um pregão de ganhos nas ações da Vale. O dólar, no entanto, seguiu a tendência de desvalorização em relação a outras moedas emergentes e recuou ante o real.

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O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou o dia com valorização de 1,90%, a 65.748 pontos, maior patamar em quase cinco anos. No final do pregão, a Bolsa chegou a registrar 2% de alta.

Os ganhos foram impulsionados pela Vale. As ações preferenciais da companhia subiram 4,82%, e terminaram o dia cotadas a R$ 31,50, enquanto os papéis ordinários avançaram 3,76%, para R$ 33,31. No ano, a alta é de quase 35%.

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Na semana passada, se intensificaram as discussões de uma possível mudança no controle da companhia. Entre as alterações está a possibilidade de as ações serem unificadas em uma única classe, com direito a voto (ações ordinárias).

Roberto Indech, da Rico Corretora, atribui o bom desempenho da companhia também à perspectiva de que as propostas do recém empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderá alavancar a demanda por minério. Nesta segunda, o minério de ferro registrou valorização no mercado chinês.

Os papéis de bancos também tiveram forte ganho, alavancados pelo desempenho do Banco do Brasil (+4,53%) e do Itaú (+3,36%).

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O Banco Central anunciou que realizará um painel para discutir o spread bancário (diferença entre a taxa de juros paga na captação de dinheiro e o valor cobrado nos empréstimos) no dia 7 de fevereiro. Esse deve ser o primeiro passo dado pelo BC para implementar medidas anunciadas pelo presidente Ilan Goldfajn em dezembro. À época, Goldfajn disse que a autoridade monetária estudava formas de simplificar o compulsório, o que poderia reduzir o custo do dinheiro para os bancos.

A euforia vista no Brasil não se repetiu no exterior. Trump trouxe preocupações e fez com que as principais Bolsas mundiais fechassem no negativo. Na Europa, as Bolsas de Frankfurt, Paris e Londres perderam quase 1% nesta segunda.

Em Nova York, os principais índices passaram o dia no campo negativo. Nesta segunda-feira, Trump assinou decreto que retira os Estados Unidos do Tratado Transpacífico (TTP), acordo de livre comércio assinado por Obama. Trump também afirmou que os termos do acordo de livre comércio Nafta também devem ser revistos.

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DÓLAR

A moeda americana registrou mais um dia de queda ante o real, acompanhando o movimento das demais moedas emergentes. O dólar tem registrado desvalorização em meio a incertezas sobre medidas que devem ser adotadas por Trump.

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O dólar à vista recuou 0,06% e fechou o dia a R$ 3,1733. Na cotação comercial (usada em operações de comércio exterior), a queda foi de 0,40%, a R$ 3,17.

JUROS

Os contratos de juros futuros negociados na BM&FBovespa fecharam sem direção definida nesta segunda-feira.

Boletim Focus do Banco Central apontou que o mercado espera que a Selic termine 2017 a 9,50% -hoje a taxa básica de juros está em 13% ao ano.

O contrato para janeiro de 2018 subiu de 10,93% para 10,94%, enquanto o vencimento 2021 recuou de 10,62% para 10,61%.

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