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Agronegócio é galinha dos ovos de ouro no Brasil, diz presidente da New Holland

ESTELITA HASS CARAZZAI CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Presidente mundial da montadora New Holland, que atua com tratores e colheitadeiras, o italiano Carlo Lambro vem ao Brasil de dois em dois meses. E não só por causa do pão de queijo, que devora com vontad

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.01.2017, 16:47:58 Editado em 10.01.2017, 16:50:08
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ESTELITA HASS CARAZZAI

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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Presidente mundial da montadora New Holland, que atua com tratores e colheitadeiras, o italiano Carlo Lambro vem ao Brasil de dois em dois meses. E não só por causa do pão de queijo, que devora com vontade durante uma entrevista para a reportagem.

"O Brasil é uma das áreas mais importantes para a empresa; tem um potencial enorme", diz Lambro. "A crise não mudou nada nossos planos de investimento."

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Em dezembro, ele esteve em Curitiba, sede de uma das fábricas do grupo. Ao lado do vice-presidente para a América Latina, Alessandro Maritano, balançava a cabeça em consentimento quando o colega falou que o agronegócio é "a galinha dos ovos de ouro" da economia brasileira.

"O setor não vai ser impactado facilmente por mudanças políticas, porque tem um peso muito grande. Quem mexer pode matar a galinha dos ovos de ouro", diz Maritano, que lidera as operações no Brasil.

Para os executivos, o agronegócio tem ajudado a arrefecer a crise e pode impor uma marca positiva no PIB brasileiro ainda em 2017.

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"Há fazendas no Brasil que são grandes como uma região da Itália. Milhares de hectares, imagine", comenta Lambro. "É um nível de investimento e abertura muito maior."

A empresa, que trabalha especialmente com pequenos e médios agricultores, viu uma retração nas vendas nos últimos dois anos: caíram entre 50% e 60%, uma "queda dramática", segundo Lambro.

A partir de outubro, houve uma "tendência de inversão". Em novembro, as vendas da New Holland quase dobraram em relação ao mesmo mês de 2015 -e a expectativa é positiva para 2017.

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O italiano prevê um crescimento de 15% a 20% no mercado de máquinas agrícolas brasileiro. A New Holland detém 31% dele em colheitadeiras e 18% em tratores.

Para Lambro, a instabilidade política brasileira causou mais prejuízo do que a crise econômica em si, ao mexer com as expectativas dos agricultores. "O agricultor brasileiro gosta de investir no seu negócio. Mas, se o quadro não é positivo, ele espera."

A escolha do sojicultor Blairo Maggi como ministro da Agricultura, por sua vez, deu segurança ao setor, segundo Maritano, e ajudou a retomar investimentos.

Para o futuro, a empresa aposta em combustíveis renováveis: está em fase final de testes no Brasil um trator movido a biometano, com dejetos de animais ou biomassa. O equipamento está em testes no interior do Paraná, numa parceria com a Itaipu Binacional.

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