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Capital externo na Bolsa recua 12,6% em 2016, para R$ 14,3 bilhões

EULINA OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A alta de 39% da Bovespa em 2016 não significou a entrada de mais recursos estrangeiros no mercado de ações brasileiro, na comparação com os dois anos anteriores. O saldo líquido entre as compras e vendas de a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.01.2017, 19:04:34 Editado em 03.01.2017, 19:05:09
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EULINA OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A alta de 39% da Bovespa em 2016 não significou a entrada de mais recursos estrangeiros no mercado de ações brasileiro, na comparação com os dois anos anteriores.

O saldo líquido entre as compras e vendas de ações feitas por esses investidores ficou positivo R$ 14,32 bilhões no ano passado, uma queda de 12,6% ante os R$ 16,39 bilhões de 2015. Em 2014, houve a entrada de R$ 20,34 bilhões.

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Os investidores estrangeiros são responsáveis por mais da metade dos negócios na Bolsa.

Em julho e outubro, o superavit de recursos externos no acumulado do ano chegou a superar o total de 2015. O principal motivo foi o otimismo dos investidores com a mudança de governo.

Com o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o mercado apostou as fichas na recuperação da economia brasileira sob o governo de Michel Temer.

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Entretanto, o quadro mudou em novembro e dezembro, com forte saída estrangeiros do mercado acionário brasileiro.

Somente em dezembro, houve a saída de R$ 668 milhões de capital externo na Bolsa. Em novembro, foram R$ 2,84 bilhões.

Raphael Figueiredo, analista da Clear Corretora, credita essa reversão à eleição do republicano Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, em novembro. "A vitória de Trump trouxe a expectativa de aumento dos gastos públicos e de aceleração da economia americana, o que deve levar a uma alta mais rápida dos juros daquele país em 2017", afirma.

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Além disso, o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) elevou as taxas de juros em dezembro pela primeira vez em um ano.

Segundo o analista, a perspectiva de juros mais altos na maior economia do mundo tira a atratividade de mercados emergentes, com o Brasil. "Muitos estrangeiros vieram para cá para se beneficiar do diferencial de juros, pegando emprestado lá fora para aplicar aqui e ganhar com os juros elevados. Isso perdeu um pouco de força com Trump."

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