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Leite, feijão carioca e tomate ajudaram a desacelerar inflação em novembro

LUCAS VETTORAZZO RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Preços de alimentos como leite longa vida, feijão carioca e tomate foram os que mais contribuíram para a desaceleração da inflação para 0,18% em novembro. O IPCA, índice oficial de inflação do país, para

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.12.2016, 13:59:05 Editado em 09.12.2016, 14:00:09
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LUCAS VETTORAZZO

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Preços de alimentos como leite longa vida, feijão carioca e tomate foram os que mais contribuíram para a desaceleração da inflação para 0,18% em novembro.

O IPCA, índice oficial de inflação do país, para o mês passado foi divulgado nesta sexta-feira (9) e apresentou queda frente ao registrado em outubro, quando esteve em 0,26%.

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Preços do etanol, de planos de saúde e custos com empregados domésticos, por outro lado, foram os itens que mais contribuíram para uma alta no índice.

Entre as razões para a queda dos alimentos, que representam quase um terço no cálculo do IPCA, está o fim do período climático difícil -chuvas no Sul e Sudeste e secas no Nordeste-, que trouxe alento a produtos importantes na cesta de compras do brasileiro.

O leite longa vida caiu 7% de preço, tendo tido impacto de -0,08 ponto percentual nos 0,18% do IPCA do período. Foi o maior impacto individual de produtos na inflação do mês.

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O feijão carioca, que teve queda de 17,52%, contribuiu com 0,07 ponto percentual do indicador.

O tomate teve queda de 15,15%, bem como a batata inglesa, que recuou 8,29%. Os dois produtos tiveram pesos de 0,04 e 0,02 ponto percentual, respectivamente.

O quinto item da lista das maiores quedas proporcionais não é alimento: a gasolina caiu 0,43% no período, impulsionada pelos anúncios de cortes de preços da Petrobras. A gasolina teve peso de 0,02 ponto percentual no indicador.

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PARA CIMA

Os principais itens que puxaram o indicador para cima estão nos grupos de transporte, despesas com saúde e cuidados pessoais e gastos com habitação.

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O etanol, por exemplo, cresceu 4,71% em novembro, frente a outubro. Foi o item que individualmente teve o maior impacto na composição do IPCA, de 0,04 ponto percentual dos 0,18% do mês.

O setor de álcool no país teve produção menor este ano e os estoques para o período de entressafra, iniciada a partir de outubro, estão mais baixos, o que pressionou para cima o preço do produto.

A alta do etanol foi um dos componentes que impediram que as reduções de preço da gasolina da Petrobras, realizadas em outubro e novembro, chegasse com mais força ao consumidor final. A gasolina vendida no país é misturada com uma parte de álcool nas bombas dos postos.

O segundo vilão da inflação de novembro foram os planos de saúde, que subiram 1,07% e responderam também por 0,04% do IPCA do período.

O mesmo impacto teve a alta de 0,87% do custo com empregados domésticos. Novembro é o mês de pagamento de 13º para aqueles que têm carteira assinada.

Embora faça parte do segmento que mais ajudou a inflação no mês -alimentos e bebidas-, as frutas figuram no rol dos dez maiores vilões do IPCA, ocupando o quarto lugar. As frutas subiram 3% em novembro, respondendo por 0,03% do indicador.

O lanche fora -que é a refeição fora de casa que não é necessariamente almoço ou janta- completa a lista dos cinco produtos ou serviços que mais contribuíram para alta do indicador, tendo variado em 0,82%, com peso de 0,02 ponto percentual.

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