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Ainda não vemos recuperação da aviação no Brasil, diz associação

FABRÍCIO LOBEL, ENVIADO ESPECIAL GENEBRA, SUÍÇA (FOLHAPRESS) - O diretor geral da Iata (associação internacional de transporte aéreo) falou na manhã desta sexta (9) sobre a dificuldade enfrentada pelas companhias aéreas brasileiras, devido à crise econômi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.12.2016, 09:26:37 Editado em 09.12.2016, 09:30:09
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FABRÍCIO LOBEL, ENVIADO ESPECIAL

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GENEBRA, SUÍÇA (FOLHAPRESS) - O diretor geral da Iata (associação internacional de transporte aéreo) falou na manhã desta sexta (9) sobre a dificuldade enfrentada pelas companhias aéreas brasileiras, devido à crise econômica no país. Segundo Alexandre de Juniac, o ano de 2017 deverá ser conturbado para as empresas aéreas do país.

"Nós não vimos ainda sinais muito positivos vindos da indústria [aérea no Brasil], pois isso está basicamente ligado ao crescimento da economia, que também depende da estabilidade política", disse.

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Um dos indicadores do momento delicado pelo qual passam as companhias brasileiras são os 15 meses de queda da demanda no setor.

Para Juniac, nem mesmo a mudança de governo no país mudou a perspectiva para o setor. "A política econômica do novo governo e do novo presidente não está totalmente clara". Além disso, analisa o executivo, o presidente Michael Temer tem outros desafios, referindo-se à crise política dentro seu governo.

Segundo o diretor da Iata, para a aviação no Brasil existem dois pontos importantes que devem ser resolvidos. O primeiro é que as taxas são muito altas. O segundo é que a noção de direito do consumidor no país está desequilibrada a favor do consumidor.

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"Nós entendemos o direito do consumidor, nós temos que protegê-lo. Mas temos que encontrar o equilíbrio certo entre proteger o consumidor e não colocar muita pressão sobre as companhias aéreas".

Um dia antes, a Iata já havia classificado o momento vivido pela aviação brasileira como uma tempestade perfeita.

Números da associação mostram a redução no Brasil de 12% da oferta no mercado doméstico e de 4% no mercado de voos internacionais. Enquanto isso, nos últimos anos, os custos operacionais cresceram 24%, enquanto a receita das empresas no país aumentaram apenas 3,7%.

O jornalista Fabrício Lobel viajou a Genebra a convite da Iata

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