NICOLA PAMPLONA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A FUP (Federação Única dos Petroleiros) indicou aos sindicatos filiados que rejeitem a última proposta de reajuste apresentada pela Petrobras na semana passada, de 6%.
A FUP indica ainda que as assembleias votem por mobilizações e atrasos no embarque de plataformas ou entradas de unidades como um "esquenta para a greve".
A Petrobras e os petroleiros começaram a negociar o reajuste de 2016 em setembro, quando a estatal ofereceu aumento de 4,97% para empregados com salário até R$ 9 mil e de R$ 447,30 para os demais.
A proposta foi rejeitada e, em uma segunda rodada, a empresa aumentou a oferta para 6% para todos os empregados.
Os sindicatos dizem que não negociarão valores menores do que a deposição da inflação (no acumulado até setembro, 8,48%, pelo IPCA).
A FUP reclama ainda de duas propostas feitas pela estatal: redução à metade do valor das horas extras e possibilidade de redução da jornada em 25%, com corte equivalente nos rendimentos.
As assembleias dos petroleiros serão realizadas esta semana. A direção da companhia tenta convencer os trabalhadores a não aderir a uma greve.
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