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Com 600 milhões de barris, Carcará será maior oferta em leilão do pré-sal

NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A superintendente de definição de blocos ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Eliane Peterson informou nesta terça (25) que a área de Carcará, na Bacia de Santos, é a maior re

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.10.2016, 18:17:32 Editado em 25.10.2016, 18:20:10
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NICOLA PAMPLONA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A superintendente de definição de blocos ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Eliane Peterson informou nesta terça (25) que a área de Carcará, na Bacia de Santos, é a maior reserva entre as quatro incluídas na lista das áreas do pré-sal que serão leiloadas pelo governo em 2017.

Em palestra na Rio Oil & Gas, ela informou que o pedaço de Carcará que será oferecido ao mercado tem 600 milhões de barris de petróleo.

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No leilão, o governo vai oferecer partes de reservatórios que se estendem para além de áreas já concedidas no passado, conhecidas como "áreas unitizáveis".

Isso ocorre porque os blocos exploratórios foram desenhados antes de uma pesquisa mais profunda do subsolo. Depois que as jazidas foram descobertas, percebeu-se que ultrapassam os limites da concessão.

Para o leilão de 2017, a ANP focou em quatro destas áreas: Carcará e Sapinhoá, na Bacia de Santos, e Gato do Mato e Tartaruga Verde, na Bacia de Campos. Peterson não informou o tamanho das três últimas.

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Em todos os casos, há empresas explorando a parte do reservatório que fica dentro dos limites das concessões. Os vencedores terão que negociar com os atuais concessionários para formar um único consórcio e dividir investimentos e receitas.

Em Carcará, a descoberta foi feita pela Petrobras, mas a fatia da estatal foi vendida à norueguesa Statoil no fim de julho, por 2,5 bilhões.

A Statoil calcula que as reservas que estão dentro da concessão variem entre 700 milhões a 1,3 bilhão de barris de petróleo.

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No leilão de 2017, vencerá a empresa ou consórcio que se comprometer a entregar o maior volume de óleo produzido à União.

As empresas terão que pagar ainda um bônus para assinar os contratos. No primeiro leilão do pré-sal, da área de Libra, o bônus foi de US$ 7 bilhões, ao câmbio da época, o equivalente a US$ 0,60 por barril -considerando a maior estimativa de reservas para a área, de 12 bilhões de barris.

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Se mantida a estratégia, o governo poderá levantar US$ 360 milhões com o bônus de assinatura de Carcará. O MME (Ministério de Minas e Energia) já adiantou, porém, que prefere ter maior participação na produção de óleo, o que reduziria o valor da receita do leilão.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o secretário executivo do MME, Paulo Pedrosa, afirmou que o governo espera arrecadar até R$ 5 bilhões com os leilões de petróleo previstos para 2017.

Além do pré-sal, haverá um leilão de áreas do pré-sal, a 14ª Rodada de Licitações com áreas no pós-sal e a chamada Rodadinha, que oferece pequenos campos em terra.

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CONTEÚDO ZERO

A diretora da ANP, Magda Chambriard, afirmou em palestra na Rio Oil&Gas que a ANP defende que o conteúdo local dos contratos para o novo leilão de áreas em terra seja zero.

Isto é, as empresas vencedoras não seriam obrigadas a comprar parte dos bens no Brasil.

A medida atende a pleito das pequenas petroleiras, que reclamam não ter condições de cumprir os compromissos de conteúdo local, principalmente em um período de petróleo em baixa.

Chambriard disse que fez uma recomendação ao MME, que ainda não respondeu. Ela comentou com a plateia, porém, que está otimista com relação à resposta.

A Rodadinha vai oferecer dez campos que já estiveram em operação para que pequenas empresas possam investir na reativação.

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