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Teto de gastos força Brasil a discutir prioridades, diz secretária do Tesouro

ESTELITA HASS CARAZZAI CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, disse que a PEC dos gastos públicos, aprovada em primeira votação pelo Congresso na noite desta segunda (10), provoca uma "revolução" e vai fazer com q

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.10.2016, 18:24:31 Editado em 11.10.2016, 18:25:09
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ESTELITA HASS CARAZZAI

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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, disse que a PEC dos gastos públicos, aprovada em primeira votação pelo Congresso na noite desta segunda (10), provoca uma "revolução" e vai fazer com que o Brasil debata quais são suas prioridades.

Para ela, é "falacioso" afirmar que a medida limita gastos com saúde e educação, como argumentam críticos.

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Segundo a secretária, pode-se gastar mais nessas áreas -mas, como é preciso respeitar o teto geral de despesas, será necessário escolher de onde vai sair esse dinheiro.

"Saúde e educação vão ter que fazer um debate muito franco sobre suas prioridades, até porque gasto público não é sinônimo de retorno, não é sinônimo de eficiência", afirmou Vescovi, em palestra na Fiep (Federação das Indústrias do Paraná), em Curitiba.

Para ela, a medida dá início a um debate sobre a qualidade do gasto público.

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"Quando quisermos aumentar um gasto, ou criar um novo programa, vamos ter que discutir qual vai ser reduzido ou cancelado. Aí vem uma escolha de qualidade", declarou.

PREVIDÊNCIA

Vescovi também defendeu, em paralelo, a reforma da Previdência -cujo deficit, no ano passado, foi de cerca de R$ 80 bilhões, e deve chegar a R$ 150 bilhões neste ano.

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Ela admitiu que, sem mudanças, o governo terá dificuldades, num médio prazo, em pagar os direitos dos aposentados.

"Direito não é o que está escrito no papel; é o que a gente consegue suportar e pagar", declarou. "Se não fizermos a reforma, vamos, sim, ter dificuldades de pagar os direitos. É isso que precisamos evitar."

Segundo a secretária, se as regras continuarem as mesmas, a carga tributária teria que aumentar em dez pontos percentuais do PIB daqui a 40 anos, o que levaria a "um caos".

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