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ATUALIZADA - Governo não reúne quorum e votação da PEC do teto pode ser adiada

RANIER BRAGON BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Apesar de ser a pauta prioritária do governo de Michel Temer em 2016, a proposta de emenda à Constituição que congela os gastos federais por 20 anos pode não ser votada no dia anunciado pelo Palácio do Planalto, n

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.10.2016, 16:07:42 Editado em 07.10.2016, 16:10:09
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RANIER BRAGON

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Apesar de ser a pauta prioritária do governo de Michel Temer em 2016, a proposta de emenda à Constituição que congela os gastos federais por 20 anos pode não ser votada no dia anunciado pelo Palácio do Planalto, na próxima segunda-feira (10).

Isso por um motivo singelo: a base governista não conseguiu reunir na manhã desta sexta-feira (7) o quorum mínimo de 10% dos 513 deputados para abrir a sessão de debates. Às 9h30, horário limite para a abertura da sessão, estavam na Câmara apenas 39 deputados, 12 a menos do que o mínimo necessário para o início dos trabalhos.

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Aprovada nesta quinta-feira (6) em uma comissão especial, a PEC do teto só pode ir a plenário, de acordo com as regras do regimento interno, após a realização de duas sessões ordinárias.

Como a desta sexta caiu por falta de quorum, restariam a de segunda (caso haja o mínimo de deputados presentes) e a de terça (11), às 14h. A PEC ficará pronta para votação, então, no fim da tarde ou na noite de terça, véspera do feriado de 12 de outubro.

Já que a oposição promete trabalhar para atrasar ao máximo a aprovação da medida, há chance de que a votação seja adiada para a semana seguinte. Por se tratar de uma emenda à Constituição, para ser aprovada é preciso o apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados, em dois turnos de votação.

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Para evitar o adiamento, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um dos principais defensores da medida, afirmou que será apresentado na segunda-feira um requerimento para anular a necessidade do prazo de duas sessões para que a PEC seja votada.

A aprovação do requerimento exige o voto da maioria dos deputados presentes à sessão. Mesmo assim, pode haver questionamento na Justiça.

A ausência de deputados nesta sexta pode comprometer ainda a grande reunião que Michel Temer pretende fazer com os parlamentares no domingo, no Palácio da Alvorada. O principal motivo desse encontro era justamente antecipar a chegada dos parlamentares a Brasília para votar a PEC na segunda-feira.

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SUSPENSÃO

Nesta sexta (7), deputados do PC do B e do PT protocolaram no Supremo Tribunal Federal mandado de segurança em que pedem a suspensão da tramitação da PEC.

Os parlamentares desses dois partidos argumentam, entre outros pontos, que o governo está interferindo na autonomia de outros poderes e na liberdade de decisão das cinco próximas legislaturas, já que o prazo de congelamento de gastos proposto é de 20 anos.

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