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Projeção de inflação tem terceira queda seguida

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central reduziram, pela terceira semana seguida, a projeção de inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), neste ano, de 7,25% para 7,23%. Para 20

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.10.2016, 10:42:27 Editado em 03.10.2016, 10:45:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central reduziram, pela terceira semana seguida, a projeção de inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), neste ano, de 7,25% para 7,23%. Para 2017, a previsão foi mantida em 5,07%. Essas estimativas são da pesquisa Focus, elaborada pelo BC com base em projeções de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia. As informações são da Agência Brasil.

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Mesmo com as reduções, a estimativa para a inflação em 2016 estoura o teto da meta, que é 6,5%. Para 2017, a projeção não supera o teto da meta (6%), mas ultrapassa o centro, que é 4,5%.

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, usada nas negociações de títulos públicos na Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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Por outro lado, quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Quando mantém a taxa, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação.

Desde julho de 2015, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006. As instituições financeiras mantiveram a projeção para a Selic em 13,75%, ao final deste ano, e em 11%, no fim de 2017.

A projeção de queda do PIB (Produto Interno Bruto) se manteve em 3,14%, este ano. Para 2017, a expectativa de crescimento também não foi alterada: 1,30%.

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