SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após falhas constantes, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, determinou nesta sexta-feira (30) a suspensão do agendamento eletrônico para emissão de carteiras de trabalho, até que o sistema seja normalizado.
A partir de agora, para obter o documento, o trabalhador deverá comparecer às agências do Sine (Sistema Nacional de Emprego) independente do agendamento prévio.
A recomendação do Ministério é que, neste período de atendimento presencial, procurem as agências aqueles trabalhadores em situação de emergência.
"Enquanto o sistema não estiver realmente funcionado, o trabalhador não passará mais por situação de constrangimento", disse Nogueira em nota.
O ministro deu um prazo de 30 dias para que a SPPE (Secretaria de Políticas Públicas de Emprego), responsável pelo Sine, apresente uma solução para o sistema digital de emissão de carteiras de trabalho.
O sistema de emissão de carteira digital do trabalho foi lançado em maio de 2008. Em setembro de 2015, recebeu uma atualização, ao mesmo tempo em que foi implantado o agendamento eletrônico. Desde então, o sistema começou a apresentar problemas constantes.
REFORÇO
Nogueira determinou ainda a emissão de 1,5 milhão de carteiras para atender a demanda emergencial, tendo em vista as falhas no sistema digital. As carteiras devem estar disponíveis nos Estados a partir do dia 5 de outubro.
Serão enviadas 145 mil carteiras para São Paulo, 51 mil para Minas Gerais, 26 mil para o Rio de Janeiro e 30 mil para o Rio Grande do Sul.
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