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Dólar tem leve alta com exterior e incerteza sobre ajuste fiscal

EULINA OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A quinta-feira (25) foi de cautela no mercado financeiro, com os investidores do mundo todo à espera do discurso da presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), Janet Yellen, nesta s

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.08.2016, 18:15:09 Editado em 25.08.2016, 18:15:11
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EULINA OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A quinta-feira (25) foi de cautela no mercado financeiro, com os investidores do mundo todo à espera do discurso da presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), Janet Yellen, nesta sexta-feira (26). Espera-se que a dirigente dê alguma pista sobre quando os juros americanos serão elevados.

Nos últimos dias, outros integrantes do Fed sinalizaram uma possível elevação das taxas ainda neste ano, argumentando que a economia americana está sólida o suficiente para suportar esse aumento.

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No Brasil, no dia em que se iniciou o julgamento final da presidente afastada, Dilma Rousseff, no processo de impeachment, o dólar fechou em leve alta ante o real. Além da cautela com o Fed, as incertezas em relação ao ajuste fiscal do governo Temer continuam a preocupar o mercado. Já o Ibovespa fechou praticamente estável, assim como os juros futuros.

Analistas destacam que a aprovação da prorrogação da DRU (Desvinculação das Receitas da União) no Senado teve como contrapartida a aprovação do reajuste dos defensores públicos.

"Por aqui, o cenário político ganha destaque definitivo. A questão do impeachment ganha força não pelo fato em si, que é amplamente esperado. A esperança do mercado é a mudança de atitude de Planalto em relação ao Congresso", afirma a equipe de análise da Lerosa Investimentos, em relatório. "A austeridade tem que retornar à pauta, senão o governo perderá rapidamente o apoio de PSDB e DEM, e isso pode complicar a velocidade da recuperação de nossa economia", acrescenta.

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"A ambiguidade de Temer incomoda, mas sempre comentamos que o ajuste não seria linear e nem definitivo, como o mercado gostaria. Efetivar Temer é o primeiro passo para solucionar os problemas", escreve José Faria Júnior, diretor-técnico da Wagner Investimentos.

DÓLAR E JUROS

O dólar comercial fechou em alta de 0,24%, a R$ 3,2320, enquanto o dólar à vista terminou estável, a R$ 3,2269.

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Pela manhã, como vem ocorrendo diariamente, o Banco Central leiloou 10.000 contratos de swap cambial reverso, no montante de US$ 500 milhões.

O mercado de juros futuros ficou perto da estabilidade. O contrato de DI para janeiro de 2017 caiu de 13,995% para 13,990%; O contrato de DI para janeiro de 2018 ficou estável em 12,730%; e o DI para janeiro de 2021 subiu de 11,980% para 11,990%.

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O CDS (credit default swap) brasileiro, espécie de seguro contra calote e indicador de percepção de risco, porém, ganhava 1,27%, aos 261,243 pontos.

BOLSA

O Ibovespa fechou praticamente estável (+0,01%), aos 57.722,14 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,8 bilhões.

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Seguindo a alta dos preços do petróleo no mercado internacional, Petrobras PN subiu 1,04%, a R$ 12,53, e Petrobras ON ganhou 1,43%. a R$ 14,85.

As ações da Vale ganharam 0,71%, a R$ 15,41 (PNA), e 0,16%, a R$ 18,18 (ON), apesar do recuo do minério de ferro na China.

No setor financeiro, Itaú Unibanco PN perdeu 0,31%; Bradesco PN, +0,46%; Bradesco ON, +0,17%; Banco do Brasil ON, +0,40%; Santander unit, +0,17%.; e BM&FBovespa ON, +0,38%.

EXTERIOR

Em Nova York, o índice S&P 500 perdeu 0,14%; o Dow Jones, -0,18%; e o Nasdaq, -0,11%.

Na Europa, a Bolsa de Londres recuou 0,28%; Paris, -0,65%; Frankfurt, -0,88%; Madri, -0,65%; e Milão, -1,07%.

Na China, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve queda de 0,63%. O índice de Xangai perdeu 0,57% na sessão. Ambos atingiram a mínima desde de 12 de agosto. O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio perdeu 0,25%.

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