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Crédito encolhe pelo segundo mês seguido e inadimplência volta a subir

EDUARDO CUCOLO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O estoque de crédito e as concessões de novos empréstimos encolheram pelo segundo mês consecutivo em julho, em um ambiente de alta de juros e novo aumento da inadimplência. Segundo dados do Banco Central divulga

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.08.2016, 11:36:13 Editado em 25.08.2016, 11:40:15
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EDUARDO CUCOLO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O estoque de crédito e as concessões de novos empréstimos encolheram pelo segundo mês consecutivo em julho, em um ambiente de alta de juros e novo aumento da inadimplência.

Segundo dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira (25), o estoque recuou 0,4% entre junho e julho, para R$ 3,12 trilhões. Esse é o menor valor em 12 meses. Em julho do ano passado, o estoque estava em R$ 3,11 trilhões.

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Na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), o crédito passou de um recorde de 54,5% no final de 2015 para 51,4% em julho deste ano.

As concessões de novos empréstimos também recuaram no mês passado, uma queda de 6,9% em relação a junho, considerando a média diária de R$ 12,7 bilhões.

A inadimplência, que recuou em junho para 3,5%, voltou a subir no mês passado, para 3,6%. Ainda está, no entanto, abaixo do pico de 3,7% verificado em maio deste ano.

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As taxas médias de juros seguem batendo recordes. No crédito ao consumo, por exemplo, subiu de 59,5% para 71,9% ao ano entre julho de 2015 e o mesmo mês de 2016. Um dos destaques é o cheque especial, que passou de 246,9% para 318,4% ao ano no período.

A taxa mais alta continua sendo a do rotativo do cartão de crédito, que estava em 394,4% há um ano, chegou ao recorde de 471,5% em maio e caiu para 470,7% ao ano em julho deste ano.

"O mercado de crédito evolui de uma maneira bastante contida neste ano, refletindo principalmente um nível de atividade em patamar baixo, indicadores de confiança que mostram na margem recuperação, mas que estão em níveis historicamente baixo. E reflete também a evolução do custo de crédito", afirmou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel.

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