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Petróleo e cautela com BC americano fazem dólar subir; Bolsa avança

EULINA OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar sobe ante o real nesta quarta-feira (27), com a cautela em relação à decisão de política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), que será anunciada nesta tarde. As expec

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.07.2016, 13:05:17 Editado em 27.07.2016, 13:10:05
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EULINA OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar sobe ante o real nesta quarta-feira (27), com a cautela em relação à decisão de política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), que será anunciada nesta tarde.

As expectativas são de manutenção dos juros americanos, mas os investidores aguardam sinalizações sobre os próximos passos do Fed. As estimativas são de que um aumento das taxas só ocorra a partir de dezembro.

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Os juros futuros operam em leve alta, ainda repercutindo a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira (26). O documento reforçou a percepção de que um corte da taxa básica de juros (Selic) ainda deve demorar.

Já o Ibovespa sobe, favorecido pelo maior apetite de investidores por risco, após o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, surpreender o mercado ao anunciar um pacote de estímulo econômico de US$ 265 bilhões. Entretanto, o recuo do petróleo limita os ganhos, assim como também pressiona o dólar.

DÓLAR E JUROS

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A moeda americana à vista avançava 0,54%, a R$ 3,288; o dólar comercial ganhava 0,55%, a R$ 3,289.

Além da cautela em relação ao Fed, a moeda americana ampliou a alta após o petróleo passar a cair fortemente, reagindo ao inesperado aumento dos estoques americanos da commmodity na semana passada. Houve alta de 1,67 milhão de barris, contra estimativas do mercado de declínio de 2 milhões de barris.

O petróleo Brent, negociado em Londres, perde 2,47%, a US$ 43,76; o petróleo tipo WTI, negociado em Nova York, cai 2,10%, a US$ 42,02 o barril.

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Em relação à reunião do Fed, José Faria Júnior, diretor-técnico da Wagner Investimentos, destaca que o comunicado a ser divulgado nesta tarde poderá sinalizar quando o BC americano deverá voltar a elevar os juros, se em dezembro ou mais para frente.

"Acreditamos que antes de dezembro os juros não sobem principalmente devido a proximidade das eleições [americanas], quando tradicionalmente o Fed não altera a sua política monetária", escreve Faria, em relatório. "Quanto mais fraco o comunicado hoje, melhor para o real. E vice-versa."

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Além disso, o Banco Central leiloou pela manhã mais 10.000 contratos de swap cambial reverso, equivalentes à compra futura de dólares, no montante de US$ 500 milhões. Desta forma, a autoridade monetária reduziu seu estoque de swap cambial tradicional, correspondente à venda futura da moeda americana, para US$ US$ 53,635 bilhões.

No mercado de juros futuros, o contrato de DI para janeiro de 2017 subia de 13,970% para 13,995%; o contrato de DI para janeiro de 2018 avança de 12,850% para 12,900%; o DI para janeiro de 2021 recua de 12,040% para 12,120%.

O CDS (credit default swap) brasileiro de cinco anos, espécie de seguro contra calote e indicador de percepção de risco, subia 0,09%, aos 294,084 pontos.

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BOLSA

O Ibovespa subia há pouco 0,33%, aos 56.975 pontos.

As ações da Petrobras perdiam 1,68%, a R$ 11,67 (PN), e 0,80%, a R$ 13,63 (ON), pressionadas pelo forte recuo do petróleo no mercado internacional.

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Os papéis da Vale ganhavam 2,67%, a R$ 14,98 (PNA), e 1,73%, a R$ 18,74 (ON), beneficiados pela alta do minério de ferro na China.

No setor financeiro, Itaú Unibanco PN subia 0,68%; Bradesco PN, +0,59%; Banco do Brasil ON, +1,11%; Santander unit, +0,29%; e BM&FBovespa ON, -0,26%.

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EXTERIOR

Antes do anúncio de política monetária do Fed, as Bolsas globais reagem a resultados corporativos, à queda do petróleo e o anúncio de estímulos pelo banco central japonês.

Na Bolsa de Nova York, o índice S&P 500 perde 0,13%; o Dow Jones, -0,03%; e o Nasdaq, +0,39%.

As ações da Apple 6,50%, após a companhia divulgar o balanço do segundo trimestre, que mostrou queda da receita menor que a esperada.

Na Europa, a Bolsa de Londres subia 0,37%; Paris, +1,19%; Frankfurt, +0,68%; Madri, +1,33%; e Milão, +1,23%.

Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio avançou 1,72%, com o anúncio de novos estímulos econômicos no Japão.

As Bolsas chinesas fecharam com queda, diante de possíveis mudanças regulatórias, que poderiam restringir as compras de ações do setor de gestão de fundos para clientes individuais. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve queda de 1,57%, enquanto o índice de Xangai recuou 1,94%.

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