MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

BC vê melhora na economia, mas queda da inflação aquém da esperada

EDUARDO CUCOLO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Banco Central vê sinais de melhora na economia, mas afirma que a inflação tem recuado a uma velocidade "aquém da almejada", ao listar os fatores que levaram a instituição a manter a taxa básica de juros em 14,2

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.07.2016, 10:06:37 Editado em 26.07.2016, 10:10:08
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

EDUARDO CUCOLO

continua após publicidade

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Banco Central vê sinais de melhora na economia, mas afirma que a inflação tem recuado a uma velocidade "aquém da almejada", ao listar os fatores que levaram a instituição a manter a taxa básica de juros em 14,25% ao ano na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) da semana passada.

A informação faz parte da ata da reunião da última quarta-feira (20), divulgada nesta terça-feira (26). O documento, com 20 parágrafos, ganhou novo formato, mais sucinto e com uma linguagem mais clara.

continua após publicidade

Nele, a instituição afirma, no entanto, que há perspectiva de progresso no combate à inflação, o que é apontado inclusive pela queda nas expectativas para 2017 e 2018.

As projeções do BC para a inflação são de 6,75% em 2016, acima do limite de 6,5%. Para 2017, estão em 4,5%, no cálculo que considera a manutenção da taxa atual de juros. Se a taxa básica cair, como prevê o mercado, a inflação terminaria o próximo ano em 5,3%, o que significaria uma "desinflação" em velocidade aquém da perseguida pelo Copom, segundo a instituição.

O BC vê como riscos para a inflação o comportamento do preço dos alimentos e a indexação da economia. Por outro lado, o BC avalia que o aumento do desemprego e a recessão podem produzir uma queda mais rápida da inflação, por exemplo, no setor de serviços.

continua após publicidade

A instituição também reafirma que a aprovação e implantação mais rápida das reformas propostas pelo governo na economia contribuiriam para uma queda mais rápida da inflação e dos juros.

"Todos os membros do Comitê enfatizaram que a continuidade dos esforços para aprovação e implementação dos ajustes na economia, notadamente no que diz respeito a reformas fiscais, é fundamental para facilitar e reduzir o custo do processo de desinflação. Não houve consenso sobre a velocidade desses ajustes, o que sugere que constituem, ao mesmo tempo, um risco e uma oportunidade", afirma o Copom.

A instituição sinaliza, inclusive, que alguns parte da melhora nas contas públicas pode depender de "medidas com impactos diretos desfavoráveis sobre a inflação", o que sugere aumento de impostos.

Para o BC, houve melhora perceptível do cenário econômico desde o início de junho, data da reunião anterior do Copom, com interrupção da queda do investimento e da produção industrial, e a economia deve se estabilizar em pouco tempo.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "BC vê melhora na economia, mas queda da inflação aquém da esperada"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!