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Retração da economia brasileira destoa de países emergentes

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A contração de 3,8% do PIB brasileiro no ano passado só encontra similares nas graves crises enfrentadas por Rússia, Ucrânia e Venezuela. A economia venezuelana, ditada pelos preços do petróleo, encolheu 5,7% no ano passado,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.03.2016, 13:32:59 Editado em 27.04.2020, 19:52:30
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A contração de 3,8% do PIB brasileiro no ano passado só encontra similares nas graves crises enfrentadas por Rússia, Ucrânia e Venezuela.
A economia venezuelana, ditada pelos preços do petróleo, encolheu 5,7% no ano passado, quando a cotação do combustível no mercado internacional foi reduzida praticamente pela metade (queda de 47%).
A economia russa, que também é muito dependente dos preços internacionais das commodities, teve uma retração similar à brasileira: 3,7%. A queda também é explicada pelo embargo internacional iniciado há dois anos pelo conflito com a Ucrânia.
O PIB ucraniano de 2015 ainda não foi divulgado pela agência de estatística local, mas o próprio governo trabalha com um cenário de retração de 10,4%.
Porém, é importante ressaltar que os casos de Ucrânia e Venezuela são mais graves que os brasileiros, já que registraram contrações expressivas em 2014: o PIB dos primeiros encolheu 6,8%, e o dos sul-americanos, 3,9%. A Rússia, apesar do embargo e da queda das cotações das matérias-primas, cresceu 0,6% dois anos atrás –o Brasil ficou praticamente estagnado, com alta de 0,1%.
Outros países emergentes perderam força no ano passado, mas nada parecido com o que passou no Brasil. A alta do PIB da África do Sul passou de 1,5%, em 2014, para 1,3%. No caso da Indonésia, a alta de 4,8% em 2015 foi 0,2 ponto percentual menor que a do ano anterior, situação parecida com a das Filipinas (de 6,1% para 5,8%).
Esses países sofrem, além de questões internas, com o declínio dos preços das commodities e a desaceleração da economia chinesa, que teve em 2015 o menor crescimento em 2015. A freada do gigante asiática explica em grande a queda da cotação das matérias-primas, já que é um grande consumidor desses produtos.
Mas a desaceleração não é regra entre os mercados emergentes. O PIB do Peru teve alta de 3,3% (um ponto percentual mais que no ano anterior), o avanço do mexicano passou de 2,3% para 2,5%. Na Tailândia, houve crescimento de 2,8%, ante 0,8% em 2014.

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