SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atividade na indústria de transformação paulista aumentou 1,3% em janeiro sobre dezembro, interrompendo as quedas registradas desde maio último. As horas trabalhadas superaram em 1,6% as de dezembro, mas as vendas reais caíram 0,3%. Também houve redução de 0,5 ponto percentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci).
Os dados são da pesquisa Indicador de Nível de Atividade (INA), do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Depecon), e foram divulgados pela Agência Brasil.
Comparado a janeiro do ano passado, o INA teve um recuo de 11,5%. A pequena recuperação de janeiro foi puxada pelo segmento de móveis, com alta de 2,8%, variável com descontos dos efeitos sazonais, mas quando comparado janeiro último com janeiro de 2015, o setor acusou queda de 2,4%. Sobre o mês anterior, as vendas reais cresceram 9,7% e as horas trabalhadas, tiveram alta de 1,2%. Já o Nuci permaneceu estável.
O levantamento aponta, ainda, que na metalurgia as atividades foram 0,4% inferiores às de dezembro último; as horas trabalhadas recuaram 0,3% e as vendas reais caíram 1,7%.
Nesse setor, também houve redução de 0,6 ponto percentual no Nuci. E, em minerais não metálicos, que inclui a produção de cimento, responsável por metade das atividades do setor, houve queda de 3,7% . As vendas reais foram 19,8% menores; as horas trabalhadas caíram 1,1% e o Nuci teve redução de 1,5 ponto percentual.
Por meio de nota, o diretor do Depecon, Paulo Francini, considerou inexpressivo o aumento do Indicador de Nível de Atividade. Observou que a intensidade de alta ficou abaixo dos últimos três meses. É um número pequeno, disse. Eu diria para deixar o otimismo de lado e considerar isso como uma coisa normal dentro de um cenário de queda, finalizou.
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.03.2016, 17:45:33 Editado em 27.04.2020, 19:52:32
Siga o TNOnline no Google NewsContinua após publicidade
continua após publicidade
Deixe seu comentário sobre: "Setor volta a crescer após sete meses de queda"