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Bolsa cai com Vale, Ambev e Gerdau; dólar recua

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ibovespa recuou nesta quinta-feira (25), pressionado pelas ações de Vale, Ambev, Gerdau e Oi. O dólar fechou em queda ante o real, acompanhando o movimento no exterior, enquanto os juros futuros subiram. O principal índice

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.02.2016, 18:43:22 Editado em 27.04.2020, 19:52:41
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ibovespa recuou nesta quinta-feira (25), pressionado pelas ações de Vale, Ambev, Gerdau e Oi. O dólar fechou em queda ante o real, acompanhando o movimento no exterior, enquanto os juros futuros subiram.
O principal índice da Bolsa paulista terminou com queda de 0,47%, aos 41.887,90 pontos. O giro financeiro foi de R$ 4,867 bilhões.
O cenário corporativo foi dominado por notícias negativas. A mineradora Vale fechou 2015 com prejuízo líquido de R$ 44,213 bilhões, ante um lucro de R$ 954 milhões em 2014. As ações da Vale perderam 5,23%, a R$ 8,15 (PNA), e 5,89%. a R$ 11,02 (ON). As ações da Bradespar, acionista da mineradora, caíram 7,45%, a R$ 3,85.
Ações ON da Oi lideraram as quedas do Ibovespa e perderam 19,30%, a R$ 1,63, depois que uma possível fusão com a TIM ficou mais distante. Os papéis PN da Oi terminaram com baixa de 16,56%, a R$ 1,41. As ações ON da TIM subiram 1,09%, a R$ 6,45.
A Oi foi informada de que a companhia de investimentos LetterOne não tem mais interesse em apoiar os esforços para uma possível fusão da operadora com a TIM.
As ações preferenciais da Gerdau caíram 4,77%, a R$ 3,59, e as da Gerdau Metalúrgica perderam 10,85%, a R$ 1,15. A Polícia Federal deflagrou mais uma etapa da Operação Zelotes, tendo como alvo o Grupo Gerdau.
O presidente do grupo Gerdau, André Gerdau, negou o envolvimento em atos de corrupção em processos do Carf investigados na operação Zelotes, em depoimento à Polícia Federal na tarde desta quinta-feira, segundo a defesa do empresário.
As ações ordinárias da Ambev caíram 2,58%, a R$ 17,71. A maior cervejaria da América Latina teve queda de 8,6% no lucro líquido do quarto trimestre em relação a um ano antes, para R$ 4,259 bilhões, impactada pelo aumento de despesas e no resultado financeiro negativo.
PETROBRAS
As ações da Petrobras ficaram voláteis durante toda a sessão. Os papéis iniciaram a manhã em alta, reagindo à aprovação, pelo Senado, do fim da obrigatoriedade da estatal de manter uma participação mínima de 30% nos consórcios de exploração do pré-sal.
Mas, pressionados pela queda do petróleo, os papéis da Petrobras perderam fôlego durante a sessão e passaram a oscilar entre altas e baixas. No meio da tarde, os preços do petróleo se recuperaram, ajudando as ações da estatal, mas os papéis terminaram o pregão com sinais divergentes.
As ações preferenciais da Petrobras subiram 0,41%, a R$ 4,89; as ordinárias caíram 0,71%, a R$ 6,98.
Em Londres, o petróleo Brent ganhava 2,09%, a US$ 35,13 o barril; nos EUA, o WTI subia 2,71%, a US$ 33,02.
A commodity passou a subir depois que o ministro do Petróleo da Venezuela, Elogio Del Pino, disse a um canal de televisão que produtores deverão se encontrar em março. Na reunião, poderá ser definido o congelamento da produção a níveis de janeiro. Venezuela, Rússia, Catar e Arábia Saudita também planejam um outro encontro em julho, disse Del Pino.
As Bolsas europeias fecharam em alta, impulsionadas pelos resultados corporativos sólidos da seguradora francesa AXA e do banco britânico Lloyds. Londres (+2,48%), Paris (+2,24%), Frankfurt (+1,79%), Madri (+2,52%) e Milão (+2,30%).
A Bolsa de Londres avançou 2,48%, Paris (+2,24%), Frankfurt (+1,79%), Madri (+2,52%) e Milão (+2,30%).
Nos EUA, o Dow Jones subiu 1,29% e o S&P 500 ganhou 1,13% e o Nasdaq avançou 0,87%, impulsionados pela alta do petróleo e pelo aumento de 4,9% nas encomendas de bens duráveis no país em janeiro.
Na Ásia, as Bolsas chinesas despencaram mais de 6% nesta quinta-feira. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 6,14%, enquanto o índice de Xangai teve forte queda de 6,4%, a maior perda diária desde 26 de janeiro.
DÓLAR E JUROS
O dólar à vista fechou em queda de 0,66%, a R$ 3,9482, e o dólar comercial recuou 0,17%, para R$ 3,9510, seguindo o movimento da moeda norte-americana no exterior.
"O dólar perde terreno frente os pares emergentes. A estabilização do preço do petróleo [acima dos US$ 30 o barril] beneficia ativos mais arriscados e os bonds emergentes recuperam parte das perdas sofridas no início do ano", escreveu o analista Vitor Suzaki, da Lerosa Investimentos.
No mercado de juros futuros, o contrato de janeiro para 2017 subiu de 14,170% na véspera para 14,215%; o DI para janeiro de 2021 avançou de 15,520% para 15,710%.
Segundo um profissional do mercado, o avanço dos índices de inflação traz incertezas em relação à condução da política monetária e à manutenção da taxa básica de juros em 14,25% ao ano nos próximos meses.

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