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Aneel nega reajustes extraordinários de tarifas de Eletropaulo e Ampla

MACHADO DA COSTA BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Duas importantes distribuidoras do país, Eletropaulo (SP) e Ampla (RJ), tiveram negados seus pedidos para elevação extraordinária de suas tarifas, feitos ainda em 2015. A Aneel (Agência Nacional de Energia E

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.02.2016, 11:19:56 Editado em 27.04.2020, 19:52:46
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MACHADO DA COSTA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Duas importantes distribuidoras do país, Eletropaulo (SP) e Ampla (RJ), tiveram negados seus pedidos para elevação extraordinária de suas tarifas, feitos ainda em 2015.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) não viu elementos suficientes para aprovar a elevação, pois dois fatores de pressão das tarifas -o encargo CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e o preço da energia de Itaipu- caíram cerca de um terço para esse ano.
Dessa forma, a Aneel argumenta que as empresas carregarão uma receita maior até que o processo regular de revisão tarifária seja feito.
Além disso, o sistema de bandeiras tarifárias, que encarece a conta de luz para cobrir o pagamento de usinas térmicas, ajudou as empresas a equilibrarem as contas.
A Eletropaulo terá a tarifa revista em julho e a Ampla, em março. A proximidade com o calendário de revisão da concessionária fluminense foi mais um motivo para negar a elevação extraordinária.
Em janeiro, a Aneel também negou oito pedidos de revisão extraordinária feitos por distribuidoras do grupo CPFL.
ARGUMENTOS
O principal argumento das distribuidoras é o descasamento de receitas e o custo elevado do endividamento que cresce para financiar esse descompasso.
Segundo eles, com os juros de longo prazo em ascensão, a remuneração dada pela Aneel é insuficiente para custear a operação, pois os juros estão muito superiores à taxa básica de juros Selic.
O segundo argumento é o aumento do custos com a chamada parcela A, itens cobrados na conta de luz que não são manejáveis pelas distribuidoras. Elas possuem controle apenas sobre a parcela B, na qual constam a remuneração sobre os investimentos e os lucros.
De acordo com a regulação, esses custos devem ser plenamente cobertos pelas tarifas, pois são estabelecidos pelo governo.
Ambas as companhias afirmam que o crescimento da parcela A não está sendo plenamente coberto pelas tarifas.
Segundo os representantes da Ampla, a inadimplência também aumentou, inclusive a dos municípios que utilizam os seus serviços.
Apenas em 2015, o Estado do Rio de Janeiro e os municípios fluminenses nos quais ela opera não pagaram R$ 93 milhões. No total, a inadimplência da Ampla causou um prejuízo de aproximadamente R$ 240 milhões.
A empresa atende importantes municípios do litoral e interior fluminense, como Niterói, Cabo Frio, Petrópolis e Teresópolis.

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