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China e commodities animam mercados; Bolsa sobe 4% e dólar cai

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O aumento nos preços das commodities e os esforços do governo chinês para restaurar a confiança na economia estimularam o apetite dos investidores por risco nesta segunda-feira (22). Como consequência, as Bolsas globais fechar

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.02.2016, 19:04:44 Editado em 27.04.2020, 19:52:47
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O aumento nos preços das commodities e os esforços do governo chinês para restaurar a confiança na economia estimularam o apetite dos investidores por risco nesta segunda-feira (22). Como consequência, as Bolsas globais fecharam predominantemente em alta.
No cenário doméstico, o Ibovespa fechou com ganho superior a 4% e acima dos 43 mil pontos, puxada pelas ações de Petrobras, Vale, siderúrgicas e bancos. O dólar à vista fechou com queda de mais de 2%, e os juros futuros também recuaram.
O principal índice da Bolsa paulista encerrou o pregão com ganho de 4,07%, aos 43.234,85 pontos. É o maior patamar desde 30 de dezembro de 2015, quando chegou a 43.349,96 pontos. O giro financeiro somou R$ 6,735 bilhões. Com a alta de hoje, em 2016 o índice acumula perda de apenas 0,27%.
As ações preferenciais da Petrobras tiveram alta de 13%, a R$ 5,04, e as ordinárias avançaram 16,04%, a R$ 7,41. Os papéis da Vale subiram 8,17%, a R$ 9,40 (PNA) e 11,07%, a R$ 13,14 (ON).
Em Londres, o petróleo Brent avançava 5,09%, a US$ 34,69 o barril; nos EUA, o petróleo WTI subia 6,21%, a US$ 31,48. A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) informou esperar que a produção de xisto nos EUA recue neste ano e no próximo, possivelmente aliviando o excesso de oferta global. E permanece no radar dos investidores um possível acordo entre os países para limitar a produção da commodity.
Além disso, os preços do minério de ferro ficaram acima de US$ 50 por tonelada pela primeira vez em quatro meses, com ajuda da alta dos preços do aço na China.
Para Luis Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos, a alta da Bolsa deve-se ao ambiente externo favorável. Segundo ele, a economia interna e questões políticas, como a prisão do marqueteiro João Santana, não chegaram a influenciar os negócios nesta sessão. "O que contou mesmo foi o cenário externo."
Fábio Figueiredo, diretor técnico da Escola de Investimentos Leandro&Stormer, ressalta que o Ibovespa, depois de várias quedas, se aproxima novamente dos 44 mil pontos. "Se o índice conseguir romper este patamar, o próximo nível a ser testado é o de 50 mil pontos."
Outras notícias vindas da China também animaram os mercados. No fim da semana passada, o governo chinês anunciou a redução de imposto para compra de imóveis e removeu o chefe da agência reguladora de mercados de capitais, indicando em seu lugar um alto executivo do setor bancário.
As ações chinesas subiram mais de 2% nesta segunda-feira e atingiram o maior patamar em quatro semanas.
As Bolsas europeias acompanharam a Ásia e fecham com altas expressivas: Londres (+1,47%), Paris (+1,79%), Frankfurt (+1,98%), Madri (+2,35%) e Milão (+3,52%).
Nos EUA, o índice Dow Jones avançou 1,40%, o S&P 500, +1,45% e o Nasdaq, +1,47%.
DÓLAR E JUROS
A alta das commodities e as medidas chinesas para enfrentar a turbulência nos mercados financeiros favoreceram moedas ligadas a commodities, entre elas o real. A moeda americana à vista recuou 2,43%, a R$ 3,9448. O dólar comercial fechou em queda de 1,78%, a R$ 3,9510.
Os juros futuros continuaram a trajetória de queda, com a sinalização do Banco Central de que manterá a taxa básica de juros inalterada nos próximos meses.
O contrato de DI para janeiro de 2017 recuou de 14,235% para 14,180% e o DI para janeiro de 2021 cai de 15,750% para 15,500%.
A pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que a expectativa do mercado é que a taxa básica de juros (Selic) encerre o ano no patamar atual, a 14,25%, mesma previsão da semana passada. Para 2017, o mercado revistou levemente para baixo a projeção, que caiu de 12,75% na semana passada para 12,63% nesta semana.

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