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Dólar sobe um dia após rebaixamento de nota do Brasil; Bolsa recua

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar opera em alta nesta quinta (18), um dia após a S&P (Standard & Poor's) ter reduzido novamente a nota do Brasil. O Ibovespa recua e os juros futuros sobem. Segundo analistas, apesar do ambiente externo relativamente f

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.02.2016, 14:11:47 Editado em 27.04.2020, 19:52:52
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar opera em alta nesta quinta (18), um dia após a S&P (Standard & Poor's) ter reduzido novamente a nota do Brasil. O Ibovespa recua e os juros futuros sobem.
Segundo analistas, apesar do ambiente externo relativamente favorável, o avanço da moeda americana ante o real é resultante de preocupações com a situação fiscal do Brasil e por incertezas políticas, potencializadas pela redução da classificação da nota do país na véspera.
As 12h35, a moeda americana à vista ganhava 0,38%, a R$ 3,9954, enquanto o dólar comercial sobe 0,17%, a R$ 4,0010.
Outras notícias negativas no campo doméstico contribuem para a alta do dólar. De acordo com o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), a economia brasileira fechou 2015 com retração de 4,1%. Somente no quarto trimestre do ano, a queda foi de 1,9% em relação aos três meses anteriores.
Além disso, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) projeta uma retração de 4% da economia brasileira neste ano e prevê recuperação apenas em 2017. E as indústrias cortaram em 6,2% o número de pessoas ocupadas no setor em 2015, segundo dados divulgados pelo IBGE
Em meio ao cenário pessimista, os juros futuros, depois de recuarem nos últimos dias, sobem nesta quinta-feira. O contrato de DI para janeiro de 2017 avançava de 14,240% na quarta-feira para 14,255%; o contrato de DI para janeiro de 2021 passa de 15,750% para 15,920%.
PETRÓLEO
O preço do petróleo Brent avançava para mais de US$ 35 o barril nesta quinta-feira, após o Irã ter dito que planos de Arábia Saudita e Rússia para congelar a produção são bem-vindos, e com um relatório da indústria tendo mostrado uma queda não prevista nos estoques nos Estados Unidos.
O ganho somou-se a uma alta de mais de 7% do Brent na sessão anterior, que veio mesmo com analistas dizendo que o mercado exagerou na reação ao apoio do Irã aos tetos de produção, e que o movimento de russos e árabes não deve reduzir a sobreoferta global.
Em Londres, o Brent subia 2,17%, para US$ 35,25. O petróleo nos EUA, o WTI, subia 2,58%, para 31,45.
BOLSAS
O novo rebaixamento da nota do Brasil pela Standard & Poor's pesa sobre o Ibovespa, que cai após quatro pregões consecutivos de alta. Há pouco, o índice perdia 0,12%, aos 41.580.33 pontos.
As ações da Petrobras, contudo, seguem em alta, acompanhando os preços do petróleo, mesmo depois de a nota da estatal ter sido rebaixada pela S&P, na esteira do que ocorreu com o Brasil. As ações preferenciais ganhavam 0,64%, a R$ 4,71, enquanto as ordinárias subiam 0,73%, a R$ 6,83.
As ações de bancos reagem à redução de nota pela S&P : Itaú Unibanco (-1,66%), Santander (-0,64%), Bradesco (-2,07%) e Banco do Brasil (1,12%).
Na Europa, os índices acionários estão em alta, com exceção da Bolsa de Londres (-0,55%). A Bolsa de Paris sobe 0,76%; Frankfurt (+1,42%), Madri (+0,98%) e Milão (+0,71%).
Ainda na Europa, nesta manhã, o BCE (Banco Central Europeu) divulgou a ata de sua reunião de janeiro. Os riscos ao crescimento e à inflação estão aumentando na zona do euro, mostrou o documento.
Na Ásia, a recuperação dos mercados acionários chineses mostrou sinais de esgotamento nesta quinta-feira (18), com os principais índices devolvendo ganhos iniciais e fechando com pequenas quedas.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,31%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,16%.
Já no restante da Ásia as ações subiram com mais ganhos do petróleo. O índice Nikkei do Japão continuou a se recuperar da mínima de 16 meses atingida na semana passada, subindo 2,3% e ignorando a maior queda nas exportações domésticas desde 2009.

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