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BC dos EUA vê aumento de incertezas e se divide sobre efeitos externos

THAIS BILENKY NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Ao decidir manter a taxa de juros entre 0,25% e 0,50% em janeiro, o Federal Reserve (banco central americano) levou em conta um "aumento nas incertezas", causado por instabilidades externas e desaceleração econ

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.02.2016, 18:33:07 Editado em 27.04.2020, 19:52:53
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THAIS BILENKY
NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Ao decidir manter a taxa de juros entre 0,25% e 0,50% em janeiro, o Federal Reserve (banco central americano) levou em conta um "aumento nas incertezas", causado por instabilidades externas e desaceleração econômica interna.
Ata da reunião do Fomc (comissão do Fed que decide a política monetária) de 26 e 27 de janeiro, tornada pública nesta quarta-feira (17), aponta efeitos contraditórios na queda do preço do petróleo, o que motivou cautela entre os membros.
"Eventos recentes em mercados financeiros e de commodities como a possibilidade de enfraquecimento de algumas economias estrangeiras têm o potencial de conter a atividade doméstica", diz a autoridade monetária no documento.
No entanto, alguns membros notaram potenciais efeitos mitigadores da queda dos preços de energia na economia americana.
Para o Fed, a desvalorização do petróleo terá efeito negativo sobre a inflação nos Estados Unidos, bem como a apreciação do dólar, e "possivelmente" demorará mais tempo até que a taxa alcance a meta do BC, de 2% ao ano.
"A maioria dos participantes indicou que era difícil julgar, a esse ponto, se a perspectiva de inflação e de crescimento econômico mudou significativamente, mas eles acham que a incerteza aumentou", relata a ata.
"Diversos participantes notaram que a política monetária estava menos bem posicionada para responder aos choques que reduzem a inflação ou a atividade real do que para choques positivos."

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