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Dólar cai para perto de R$ 4 e bolsa sobe com notícias de Japão e EUA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O corte na taxa de juros do Japão para o campo negativo e a notícia de que o PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos cresceu menos que o esperado no quarto trimestre de 2015 impulsionaram as principais bolsas pelo mundo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.01.2016, 19:36:30 Editado em 27.04.2020, 19:53:19
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O corte na taxa de juros do Japão para o campo negativo e a notícia de que o PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos cresceu menos que o esperado no quarto trimestre de 2015 impulsionaram as principais bolsas pelo mundo nesta sexta-feira. O Ibovespa, principal índice acionário do país subiu mais de 4% e recuperou o patamar de 40.000 pontos. O dólar recuou e voltou para perto dos R$ 4.
O banco central do Japão anunciou nesta sexta a redução da taxa de juro do país para -0,1%, o que na prática significa que bancos vão precisar pagar para manter depósitos em conta corrente. A medida tenta diminuir o impacto da desaceleração da China e da queda dos preços do petróleo sobre a economia do país, que há anos sofre com a deflação.
Os mercados mundiais reagiram positivamente e fecharam o dia com valorização, dando um alento ao difícil começo de ano. A maior parte dos índices termina janeiro com forte queda.
Também colaborou para alta a notícia de que o PIB dos Estados Unidos subiu menos que o esperado no quarto trimestre do ano passado, 0,7%. Economistas esperavam alta de 0,8%. O dólar valorizado ante as demais moedas afetou as exportações do país. O consumo interno também decepcionou.
A indicação de que a recuperação americana pode ser comprometida pela desaceleração da China e pelos preços baixos do petróleo apontam para a manutenção da taxa de juros da economia americana por um tempo maior no atual patamar. Na semana passada, o Fed (o banco central dos Estados Unidos) manteve a taxa em 0,25% a 0,50% após a primeira elevação em quase uma década, em dezembro do ano passado.
Com sinais de maior liquidez no mercado, os principais índices acionários subiram. O Ibovespa avançou 4,60%, a 40.405 pontos, de volta ao patamar de 40.000 pontos. Na terça-feira, o principal índice brasileiro fechou no pior patamar desde março de 2009. No mês, a desvalorização é de 6,79%.
A Petrobras ajudou a puxar a alta. As ações preferenciais (mais negociadas) da estatal subiram 5,21%, para R$ 4,84. Os papéis ordinários (com direito a voto) ganharam 6,28%, a R$ 6,23.
O otimismo contaminou inclusive as ações da Vale. Nesta sexta, a agência de classificação de risco Standard&Poor's rebaixou o rating da companhia de "BBB" para "BBB-", notícia que não foi suficiente para pesar sobre as ações. Os papéis preferenciais ganharam 2,11%, para R$ 7,24. As ações ordinárias subiram 4,18%, para R$ 9,72.
DÓLAR
As notícias do cenário externo também deram fôlego às moedas emergentes nesta sexta.
O dólar à vista (referência para o mercado financeiro) recuou 1,84%, para R$ 3,992. O comercial (usado em operações com o comércio exterior) caiu 1,37%, para R$ 4,0230. Comparado a uma cesta de 22 moedas, o dólar se desvalorizou ante 12.
JUROS
No mercado de juros, o contrato de curto prazo subiu pela primeira vez desde que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sinalizou que o Copom (Comitê de Política Monetária) não deveria subir a taxa básica de juros da economia, no dia 19 de janeiro, contrariando a sinalização de alta que vinha sendo dada ao mercado.
Em ata da reunião que manteve a Selic em 14,25%, o Copom disse que a elevação das incertezas domésticas e, principalmente, externas, sobretudo mais recentemente, justifica continuar monitorando a evolução do cenário econômico "para, então, definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária".
O DI para janeiro de 2017 avançou de 14,450% para 14,520%. Já o DI para janeiro de 2021 recuou de 16,190% para 15,940%.

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