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Dívida pública federal sobe 24,5% e fecha o ano em R$ 2,8 trilhões

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A dívida pública federal avançou 24,8% no ano passado, e seu estoque totalizou R$ 2,8 trilhões. Esse é o resultado da política do Tesouro Nacional de venda de títulos no mercado para financiar os déficits no Orçamento e tenta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.01.2016, 15:49:52 Editado em 27.04.2020, 19:53:26
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A dívida pública federal avançou 24,8% no ano passado, e seu estoque totalizou R$ 2,8 trilhões.
Esse é o resultado da política do Tesouro Nacional de venda de títulos no mercado para financiar os déficits no Orçamento e tentar melhorar o perfil da dívida, ao reduzir custos e esticar o prazo desses papéis.
As emissões de títulos da dívida superaram em R$ 42,8 bilhões os resgates no ano passado. Desse total, a maior parte (39,4%) - foi em títulos com remuneração prefixada.
Para 2016, o Tesouro trabalha com a perspectiva de uma dívida entre de R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões, de acordo com o PAF (Plano Anual de Financiamento).
Com o aumento da taxa Selic em 2,5 pontos percentuais ao longo do ano passado, o custo de médio da dívida subiu ao maior patamar desde o fim de 2008, para 16,07%.
MENSAGEM
Como é de costume, a divulgação do resultado da dívida pública e do PAF veio com mensagem do ministro da Fazenda.
Na nota, Nelson Barbosa afirma que 2015 foi "singular" para a economia brasileira, pelas "circunstâncias desafiadoras", com inflação acima do desejado e "debate político polarizado".
"O debate político polarizado prejudicou as expectativas dos agentes econômicos, contribuindo para a redução do nível de atividade. Tal conjuntura levou à queda da arrecadação tributária e, por consequência, a um déficit primário para o setor público."
Para os próximos anos, Barbosa defende a desvinculação de receitas da União, a reforma da Previdência, a reforma tributária e a "compatibilização dos programas e incentivos com a situação fiscal atual".
"O futuro próximo ainda guarda grandes desafios. Por outro lado, o Brasil passa por um momento que permite promover as transformações necessárias. Para isso, é preciso que o governo construa um consenso político em torno das mudanças que precisam ser feitas, a fim de garantir o equilíbrio das contas do governo e a sustentabilidade da dívida pública e trazer de volta as condições para o crescimento sustentável", diz.

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