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Dólar opera em baixa por estímulos na Europa e petróleo; Bolsa sobe

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após dias de turbulência, o dólar cai ante o real nesta sexta-feira (22), após o mercado se animar com possíveis estímulos na economia da zona do euro e o petróleo voltar a casa dos US$ 31. A moeda americana atingiu a maior

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.01.2016, 13:07:02 Editado em 27.04.2020, 19:53:30
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após dias de turbulência, o dólar cai ante o real nesta sexta-feira (22), após o mercado se animar com possíveis estímulos na economia da zona do euro e o petróleo voltar a casa dos US$ 31.
A moeda americana atingiu a maior taxa nominal desde a criação do Plano Real, em 1994. É preciso considerar, no entanto, que o cenário econômico entre aquele ano e 2015 mudou drasticamente.
Às 12h05 (de Brasília), o dólar à vista, referência do mercado financeiro, tinha queda de 0,47%, cotado a R$ 4,127. O dólar comercial, utilizado no comércio exterior, se desvalorizava em 0,91%, a R$ 4,128.
"Bolsas, moedas e commodities se recuperam na última sessão da semana", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes.
Na quinta-feira (21), o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mário Draghi, sugeriu que o órgão poderá mudar a política monetária e ampliar medidas de estímulo na zona do euro para enfrentar as turbulências da China e outros países emergentes.
A declaração de Draghi ajudou a tranquilizar investidores do mundo todo, depois de um início de ano turbulento.
O Banco Central brasileiro realizou nesta manhã mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos.
Até o momento, a autoridade monetária já rolou o equivalente a US$ 8,448 bilhões, ou cerca de 81% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.
PETRÓLEO
Os preços do petróleo, que vinham atingindo mínimas desde 2003, se valorizam nesta sexta, na esperança de uma recuperação global.
O petróleo tipo Brent, comercializado em Londres, subia 5,91%, a US$ 30,98, enquanto o WTI, dos EUA, tinha alta de 4,84%, para US$ 30,96.
O valor do barril da commodity vem caindo consideravelmente desde que a Arábia Saudita e seus aliados do Golfo lideraram uma mudança na política da Opep em 2014 para defender participação de mercado contra os produtores que tem custos maiores, em vez de cortar a oferta para sustentar os preços.
Antes da alteração na rota da política saudita, o barril do petróleo chegou a ser cotado na casa dos US$ 100. A volta do Irã ao mercado internacional de petróleo, após o fim das sanções econômicas contra o país, também prejudica os preços.
BOLSA
Com a alta nos preços do petróleo, a Petrobras opera em alta na manhã desta sexta, puxando o principal índice acionário brasileiro para o alto.
Às 12h06 (de Brasília), o Ibovespa registrava alta de 1,26%, aos 38.193 pontos.
As ações da Petrobras operavam em alta com a valorização dos preços do petróleo. Os papéis preferenciais, mais negociados e sem direito a voto, sobem 4,00%, a R$ 4,67, enquanto que as ações ordinárias, com direito a voto, se valorizam em 5,88%, a R$ 6,67.
A Vale também operava em queda, com o ânimo do mercado sobre uma possível recuperação global, que incluí a China -principal compradora de commodities da mineradora.
Os papéis preferenciais da mineradora têm alta de 2,76%, a R$ 7,04, enquanto que as ações ordinárias sobem 3,39%, a R$ 9,44.
JUROS
As taxas dos contratos de juros futuros recuavam nesta sexta-feira, acompanhando a queda do dólar em relação ao real.
A alta dos preços do petróleo e expectativas de novos estímulos econômicos na zona do euro traziam algum alívio após a onda de apreensão que varreu os mercados globais no início deste ano. O movimento alimentava a demanda por ativos de maior risco, como papéis brasileiros.
"É um dia favorável para ativos emergentes e a curva (de juros futuros) brasileira está seguindo nessa toada", disse o economista da corretora Lerosa Investimentos Carlos Vieira.
A queda dos DIs nesta sessão dava continuidade ao forte recuo da véspera, quando operadores ajustaram suas posições após o Banco Central decidir pela manutenção dos juros em 14,25%, em uma escolha controversa.
Os juros DI para janeiro de 2021 caíam de 16,760% para 16,570%, enquanto os para janeiro de 2019 tinham queda de 16,650% para 16,410% e os para o primeiro mês de 2023 registravam baixa de 16,790% para 16,660%.

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