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Preço do petróleo pode cair mais, diz Agência Internacional de Energia

TATIANA FREITAS SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os preços do petróleo podem recuar ainda mais, "afogados" em um cenário de superoferta da commodity. A avaliação é da Agência Internacional de Energia (EIA, na sigla em inglês), que nesta terça-feira (19) divu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.01.2016, 16:51:38 Editado em 27.04.2020, 19:53:34
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TATIANA FREITAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os preços do petróleo podem recuar ainda mais, "afogados" em um cenário de superoferta da commodity. A avaliação é da Agência Internacional de Energia (EIA, na sigla em inglês), que nesta terça-feira (19) divulgou o seu boletim mensal sobre o mercado.
Para os analistas da IEA, o aumento de produção no Irã deve compensar a redução nos volumes produzidos fora da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Afetados pelos preços baixos da matéria-prima, produtores com custo mais alto de extração -caso do óleo de xisto nos EUA- devem reduzir a oferta em 600 mil barris por dia em 2016. Mas, até o meio deste ano, o Irã pode acrescentar os mesmos 600 mil barris diários ao mercado.
Segundo a agência, 2016 será o terceiro ano consecutivo em que a oferta vai exceder a demanda em pelo menos 1 milhão de barris por dia. Em meados do ano, esse excedente pode atingir 1,5 milhão de barris diários.
A IEA ressalta que há muitas incertezas em relação à quantidade e à qualidade do petróleo que o Irã poderá ofertar no curto prazo. Lembra também que muitos analistas dizem que o retorno do país persa já "está precificado" pelo mercado, ou seja, que as cotações atuais já refletem esse aumento de oferta.
"No entanto, se o Irã conseguir se movimentar rapidamente para vender petróleo em termos atrativos, haverá 'mais precificação' pela frente", diz o relatório da IEA.
Ao mesmo tempo em que a oferta da matéria-prima deve continuar aumentando, a tendência para a demanda é de menor ritmo do crescimento. Depois de uma expansão de 1,7% em 2015, o consumo mundial de petróleo deve avançar apenas 1,2% neste ano, para 95,7 milhões de barris por dia.
Além do inverno ameno no Hemisfério Norte e da esperada desaceleração do consumo na China, a recessão no Brasil é citada como fator de enfraquecimento da demanda mundial pelo insumo.
Nesta terça, o preço do petróleo apresenta recuperação em Londres. O barril do tipo Brent, referência no mercado internacional, apresentava alta de 2% por volta das 16h20 (horário de Brasília), para US$ 29,14.
Já o WTI, negociado em Nova York, subia 2% no mesmo horário, para US$ 28,78 por barril, em um dia de ajustes. Devido a um feriado, o mercado norte-americano esteve fechado nesta segunda, quando o Brent recuou 0,7% em Londres.

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