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Dólar recua a R$ 4 após dados da China; Bolsa perde fôlego e cai

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar fechou em queda sobre o real nesta quarta-feira (13), após a divulgação de dados melhores que o esperado sobre o comércio na China. Os dados trouxeram mais confiança ao mercado. O dólar comercial, utilizado no comérc

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.01.2016, 18:29:37 Editado em 27.04.2020, 19:53:42
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar fechou em queda sobre o real nesta quarta-feira (13), após a divulgação de dados melhores que o esperado sobre o comércio na China.
Os dados trouxeram mais confiança ao mercado. O dólar comercial, utilizado no comércio exterior, desvalorizou 0,86%, a R$ 4,011, enquanto que a divisa a vista, referência no mercado financeiro, fechou em queda de 1,19%, a R$ 3,993
As exportações e as importações chinesas recuaram menos que o esperado em dezembro. As importações de petróleo marcaram sua máxima recorde e as importações de cobre na segunda maior economia do mundo apresentaram o segundo maior resultado na série histórica, alimentando a demanda por moedas ligadas a commodities.
"Boa parte dos mercados globais demonstraram sinais iniciais de volta do apetite por risco, especialmente aqueles ligados a commodities", disse o estrategista para a América Latina do Scotiabank, Eduardo Suarez.
Mesmo com a queda, para Ítalo Santos, especialista em câmbio da Icap do Brasil, o fluxo nesse início de ano ainda é baixo, só movimentado pelo leilão de rolagem do swap cambial.
O BC brasileiro realizou mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos.
Até o momento, a autoridade monetária já rolou o equivalente a US$ 4,511 bilhões, ou cerca de 43% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.
Além disso, Santos destacou que a proximidade da reunião do Copom na semana que vem, que poderá anunciar uma nova alta na taxa básica de juros, pauta o mercado, que aguarda novos movimentos.
PETRÓLEO
Os preços do barril de petróleo continuaram voláteis nesta quarta (13). Os barris chegaram a ser negociados abaixo dos US$ 30, primeira vez desde abril de 2004.
O barril tipo Brent chegou a ser negociado a US$ 29,96, mas se recuperou ao longo do dia. Os preços da commodity foram afetados durante a tarde por dados mostrando aumento nos estoques dos EUA.
Também nesta quarta (13), a agência de classificação de risco Standard and Poor's reduziu suas estimativas de preço de petróleo e gás e alertou que pode rebaixar empresas dos dois setores nos próximos dois meses.
BOLSA
O principal índice acionário brasileiro começou o dia operando em alta, enquanto Vale e Petrobras se recuperavam, mas os dados chineses não foram suficientes para que o pregão fechasse positivo, em meio a novos dados sobre o petróleo.
O Ibovespa encerrou o pregão em baixa de -1,44%, aos 38.944 pontos, menor patamar desde março de 2009. O volume financeiro foi de R$ 4,8 bilhões.
De acordo com Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest, o baixo volume de negócios marcou o pregão desta quarta (13).
"O Ibovespa começou em alta por causa dos números divulgados sobre o comércio da China, mas com pouquíssimo volume, então não se manteve", disse Cardoso.
Vale e Petrobras, que fecharam em queda na terça (12), começaram o pregão recuperando as perdas, mas as notícias do petróleo e mesmo as da China não foram suficientes para manter as altas.
As ações preferenciais da Vale, mais negociadas, fecharam em baixa de 3,03%, a R$ 7,04. Já os papéis ordinários, com direito a voto, fecharam o dia em queda de 4,35%, a R$ 9,00.
Já os papéis ordinários da Petrobras encerraram o pregão em queda de 4,70%, a R$ 5,27, enquanto que as ações ordinárias tiveram queda de 2,85%, a R$ 6,80.

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