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Dólar segue alívio externo e opera em queda, mas China permanece no radar

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar operava em queda em relação ao real nesta terça-feira (12), influenciado pela menor aversão ao risco entre os investidores no exterior. O alívio momentâneo refletia o respiro nos preços do petróleo, que tinham ligeir

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.01.2016, 13:20:09 Editado em 27.04.2020, 19:53:44
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar operava em queda em relação ao real nesta terça-feira (12), influenciado pela menor aversão ao risco entre os investidores no exterior.
O alívio momentâneo refletia o respiro nos preços do petróleo, que tinham ligeira alta após terem afundado na véspera para seu menor valor em mais de 11 anos.
O mercado, no entanto, segue cauteloso em relação ao crescimento da China. Indicadores econômicos recentes corroboraram expectativa de que o desaquecimento da segunda maior economia do mundo pode ser mais intenso do que o previsto.
A preocupação com a desaceleração da economia da China foi intensificada na semana passada também porque o banco central daquele país permitiu a desvalorização do yuan sobre o dólar.
Nesta semana, porém, a autoridade monetária chinesa voltou atrás e voltou a valorizar a divisa da China sobre o dólar, o que reduziu um pouco a pressão sobre as cotações de outras moedas emergentes.
Às 12h (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha desvalorização de 0,52% sobre o real, para R$ 4,025 na venda. Já o dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, caía 0,59%, para R$ 4,028.
Além do real, o dólar também perdia força sobre outras moedas emergentes na sessão, como o rand sul-africano, o peso mexicano e o peso colombiano.
O Banco Central do Brasil deu continuidade nesta sessão aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, movimentou US$ 560 milhões.
Internamente, o mercado segue de olho na sinalização recente do BC do Brasil de que deverá haver nova elevação na taxa básica de juros, a Selic. No mercado de juros futuros, os contratos operavam majoritariamente em queda na BM&FBovespa nesta terça-feira.
O DI para fevereiro de 2016 subia de 14,355% para 14,360%, enquanto o DI para abril deste ano caía de 14,691% a 14,675%. Já o DI para janeiro de 2021 apontava taxa de 16,270%, ante 16,350% na sessão anterior.
AÇÕES EM ALTA
O principal índice da Bolsa brasileira acompanhava a valorização dos mercados acionários na China e na Europa, antes da abertura das negociações em Nova York. Às 12h, o Ibovespa subia 0,42%, para 40.116 pontos. O volume financeiro girava em torno de R$ 730 milhões.
O avanço era guiado pelo bom desempenho das ações de bancos. Este é o setor com a maior participação dentro do índice. Subiam o Itaú (+1,83%), o Bradesco (+0,62%) e o Banco do Brasil (+1,25%).
Em sentido oposto, as ações da Petrobras reagiam negativamente nesta terça à notícia de que a companhia reduziu US$ 32 bilhões seu plano de investimentos para o período de 2015 a 2019.
Os papéis preferenciais da estatal, mais negociados e sem direito a voto, recuavam 2,79%, para R$ 5,92 cada um. Já os ordinários, com direito a voto, caíam 2,11%, a R$ 7,42.
Ambas as cotações continuam em seu menor valor desde 2003, patamar alcançado nas últimas sessões em decorrência do forte tombo nos preços do petróleo no exterior.
A Vale andava de lado. Os papéis preferenciais da mineradora se mantinham em R$ 7,92, mesmo valor do fechamento da véspera. Os ordinários eram cotados em R$ 10,23, leve queda de 0,09%.

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